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Ficha técnica completa


Título Detetives da história (Original)
Ano produção 2010
Dirigido por
Estreia
3 de Maio de 2010 ( Brasil )
Outras datas
Duração
Classificação
Gênero
Países de Origem

Sinopse

Tralhas antigas que temos em casa, que ficam escondidas no armário, enfiadas no fundo de gavetas ou viraram peso de papel são o tema da primeira série brasileira original do History Channel. “Detetives da história”, que estreia nesta terça-feira (3), às 21h, tem como objetivo relatar um passado desconhecido do Brasil a partir de objetos esquecidos e construções pouco conhecidas.

“Sabe aquele seu ferro antigo de passar roupa, que está em sua família por gerações e agora segura a porta? Ele pode ajudar a contar a história do Brasil”, sugere o ator André Guerreiro Lopes, durante coletiva de imprensa em São Paulo. Ao lado da atriz Renata Imbriani, ele será responsável por desvendar o passado nacional a partir de 12 objetos divididos em seis episódios semanais de uma hora.

Dentre eles estão um possível par de óculos usado pelo cangaceiro Lampião, uma salva de prata dada de presente por D. Pedro e um carro Ford modelo Lincoln K pertencente a Getúlio Vargas.

A produção do programa, inspirado na atração americana “History detectives” (PBS), levou um ano para ser realizada, e teve gravações feitas do Sul ao Nordeste brasileiro. 61 itens chegaram a ser mapeados, garantem os produtores.

‘Pelo telefone’
Dentre os programas que vão ao ar, dois são especiais. Guerreiro analisou um violão perdido, que teria sido usado na gravação do primeiro samba brasileiro, “Pelo telefone” , de 1916.

Cena do episódio que traz o carro de Getúlio Vargas
(Foto: Divulgação)Para checar a veracidade da informação fornecida por um dos familiares do sambista Donga, os apresentadores utilizaram o instrumento em um estúdio. A faixa foi regravada novamente e analistas julgaram o timbre do violão de hoje com o da gravação original.

Em outra situação, Renata visitou a antiga casa do padre gaúcho Roberto Landell de Moura (1861-1928), um dos pioneiros do rádio. Por ser inventor, ele chegou a ser considerado bruxo durante sua vida.

“Só sobrou uma gaveta com a sua história. Sua própria família teve de esquecê-lo. Durante a pesquisa achamos um protótipo de televisão que ele fez em 1894”, comenta Renata, que admite chorar várias vezes em cenas. “A gente realmente entra na intimidade das pessoas”.

A dupla se utiliza de vários especialistas, como acadêmicos e historiadores, para chegar a um veredicto. Os apresentadores adiantam que, em alguns casos, o resultado é inconclusivo.
“O que importa, no final, é que você soube a história do rádio”, diz Renata, sobre o capítulo que cita o padre Roberto Landell de Moura. “Às vezes nunca saberemos qual será o desfecho. As investigações são bacanas porque ensinam questões histórico-brasileiras”, concorda Guerreiro.

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