O passado de Antonieta Campos Xavier não a creditava como aspirante a um futuro brilhante. Seria pouco provável afirmar que a filha de uma família pobre da zona rural da Bahia, moradora de uma pequena casa com teto de sapê e chão de barro dividida com mais sete irmãos, e sob a tutela de pais cuja formação escolar não ultrapassou o primário, conquistaria o diploma de Medicina e seria considerada recordista em necropsias de baleados no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro. A história é contada no documentário de Betse de Paula.