O curta é um relato sobre as viagens de trem da primeira ferrovia que ligava o Rio Grande do Sul, o Uruguai e Argentina à capital do Brasil, que até 1960 era o Rio de Janeiro.
Há mais de cem anos, a ferrovia cruzava diversos municípios do norte do Rio Grande do Sul, como Gaurama, Viadutos e Marcelino Ramos. Até então, só era possível chegar a esses destinos de barco ou viajando no lombo de mulas. A história é contada através de pessoas que viveram a época de ouro do transporte ferroviário. Agentes, telegrafistas, maquinistas e familiares relatam fatos da época em clima de nostalgia.
O documentário Dormentes do Tempo foi dirigido por Boca Migotto. A fotografia é de Pablo Escajedo, a música original de Fernando Basso, a edição de Drégus de Oliveira, com produção da Epifania Filmes. A coordenação e direção de produção são de Mariana Müller.
O roteiro foi escrito por historiadores locais em parceria com a direção do filme. Os atores e as atrizes são pessoas da comunidade, ferroviários aposentados e seus familiares. A produção, de 30 minutos, foi gravada no ano passado e exibida para a comunidade das três cidades.
O curta, desenvolvido pela Epifania Filmes, de Porto Alegre, tem direção de Boca Migotto e direção de fotografia, que foi premiada, de Pablo Escajedo. A obra concorreu com 50 trabalhos. Mariana Müller, integrante da equipe da Epifania, destaca que a produção foi apresentada para a comunidade local de Canoa Quebrada em um telão instalado na beira da praia, contando com mais de 2 mil espectadores.