O documentário, dirigido por Luiz Cabral, resume as ideias e retrata o pensamento do filósofo e sociólogo francês Edgar Morin, a partir de suas reflexões sobre a coleção publicada no Brasil pelas Edições SESC, Diários de Edgar Morin, que compreende três diários escritos por ele em momentos diferentes de sua vida: "Diário da Califórnia", "Um Ano Sísifo" e "Amar, Chorar, Rir, Compreender". Os comentários de Morin sobre o conteúdo dos livros são intercalados com trechos dramatizados das obras literárias em questão. Morin admite que é nos diários que ele dá o melhor de si mesmo. Ele justifica o fato de escrever diários como uma luta contra o tempo, para impedir que o dia se dissolva completamente e que possamos ressuscitá-los na memória e na mente. Segundo ele, é o desejo de correr atrás da vida que nos foge e recolher suas migalhas.