"A vida é uma latência que, de acordo com o tempo e o espaço, torna-se visível como uma figura. Mas nunca é consumida ao todo, existem outras vidas possíveis. Filmar uma vida é difícil, filmar a sua própria impossível. Com essa imago-auto-biográfica, tenta-se falar sobre essa ambiguidade, onde o que poderia ter sido a possibilidade de uma memória, onde o que era e o que não era, pode ser lembrado da mesma forma, sempre misturando o vivido com o imaginado. O que é escolhido no presente é perigoso; outros filmes que poderiam ter surgido". (Narcisa Hirsch)