" - Ora, dá-se que na pintura de Brennand existe marca, ainda que longínqua, da Escola de Paris, sua cerâmica é toda brasileira na imensa aventura criadora, nada nela é cópia ou imitação. Brasileira do barro à concepção, da técnica ao sonho, do forno à inventiva [..] Por isso mesmo, por não ter copiado nem imitado, o pernambucano Francisco Brennand é hoje o único - ele e somente ele - artista brasileiro de lugar assegurado no citado clube dos principais da arte contemporânea , não é por acaso que lhe foi conferido o prêmio Gabriela Mistral, o único, não sei se outro. Tão importante, que sozinho proclama a universalidade da arte brasileira, universalidade que decorre da originalidade nacional. Francisco Brennand, universal por não ser um pastiche, universal porque pernambucano, brasileiro."
Jorge Amado.