Numa aldeia no deserto, na fronteira da China com a Mongólia, Hangai não consegue fazer nada para conter o êxodo dos demais membros de sua tribo, que fogem da aridez do lugar. Até a sua mulher parte quando a filha adoece. Apesar do desespero, ele decide ficar e, teimosamente, continua a plantar suas mudas de árvores, à espera de algo que parece impossível de acontecer - que elas vinguem, floresçam. Um dia, Choi Soon-hee, refugiada norte-coreana, bate à sua porta, acompanhada do filho Chang-ho. Sozinhos num ambiente hostil, os três se unem para sobreviver. O relacionamento entre eles, praticamente sem palavras, já que Hangai não fala coreano, é o cerne deste bonito filme.