É um futebolista espanhol que atua como goleiro (ou guarda-redes). Desde o início de sua carreira, atua pelo Real Madrid.
Capitão tanto da Espanha quanto do Real Madrid, exerceu esta função durante a Copa do Mundo de 2010, onde os espanhóis sagraram-se pela primeira vez campeões mundiais. Após a conquista mundial com a Seleção Espanhola, foi eleito o melhor goleiro (ou guarda-redes) da Copa do Mundo, conquistando a Luva de Ouro.
Liderou a seleção nacional também na conquista das Eurocopas de 2008 e 2012, tornando a Espanha a primeira bicampeã consecutiva do torneio em toda a história do futebol europeu. Em 1º de julho de 2012, com a goleada por 4-0 contra a Itália na final da Euro 2012, Casillas tornou-se o primeiro futebolista na história a completar 100 vitórias atuando por sua seleção.

Pelo Real Madrid, Casillas chegou ao time principal em novembro de 1997, mas só veio a estrear pela equipe em 1999, aos dezoito anos de idade, após uma lesão do então titular Bodo Illgner.[3] Na temporada 2010-11, assumiu a faixa de capitão da equipe, após a saída do ídolo Raúl González. Casillas tem contrato com o clube até 2017, incluindo uma multa rescisória de 123 milhões de euros.
Foi eleito o melhor goleiro (ou guarda-redes) do mundo nos anos de 2008, 2009, 2010 e 2011 pela Federação de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS), superando grandes nomes como Gianluigi Buffon e Petr Čech.

O início - Iker Casillas nasceu no dia 20 de maio de 1981 em Móstoles, Madrid, e iniciou no Real Madrid desde as categorias de base, começando no time de juniores na temporda 1990–91.

Real Madrid:

Após atuar por nove anos nas categorias de base do Real Madrid, Iker Casillas foi promovido ao time principal pela primeira vez em 27 de novembro de 1997, aos 16 anos, ainda com o treinador alemão Jupp Heynckes, para uma partida da Liga dos Campeões da UEFA de 1997-98 contra o Rosenborg. Com as lesões do titular Bodo Illgner e do reserva Albano Bizarri, restado apenas Santiago Cañizares como opção para a meta, Heynckes optou por convocar o garoto das categorias de base para ocupar a vaga de reserva de Cañizares, ele era Iker Casillas. Neste jogo, porém, Casillas não chegou a atuar. Sua estreia como titular da equipe viria dois anos mais tarde, já com o novo treinador Vicente Del Bosque. Na temporada 1999–00, mais precisamente no final do ano de 1999, após uma lesão no ombro do então titular Bodo Illgner, Casillas, então com dezoito anos de idade, assumiu o posto de goleiro titular dos merengues.
Em 2000, ele se tornou o mais jovem goleiro (ou guarda-redes) a jogar em uma final da Champions League, quando o Real Madrid derrotou o Valencia por 3-0, apenas quatro dias após seu 19º aniversário.
Casillas perdeu sua vaga de titular para César Sánchez após uma má-fase na temporada 2001–02, mas esta fase foi temporária. Iker logo se redimiu quando Sánchez sofreu uma lesão nos últimos minutos da final da Champions League de 2001-02. Casillas entrou aos 23 minutos do 2º tempo e realizou várias defesas contra o Bayer Leverkusen, garantindo a vitória por 2-1 e o título continental para a equipe merengue. Casillas se mantém como titular do Real Madrid desde então, somando mais de 10 anos no posto.
A temporada 2007–08 foi muito boa para Casillas, ele ajudou o Real Madrid na conquista do seu 31º Campeonato Espanhol, sofrendo apenas 32 ​​gols em 36 jogos e conquistando também o Trofeo Zamora, prêmio entregue ao goleiro menos vazado da temporada.
No dia 4 de outubro de 2009, durante a temporada 2009–10, num jogo contra o Sevilla, ​​Casillas fez uma defesa extraordinária numa finalização de Diego Perotti, impedindo que este marcasse o gol. Após a partida, ele recebeu elogios do ex-goleiro ou guarda-redes e lenda do futebol inglês Gordon Banks, que afirmou:

Os reflexos de Casillas são incríveis. Se ele continuar a jogar neste nível, isto vai rapidamente torná-lo um dos melhores goleiros (ou guarda-redes) da história
— Gordon Banks

Na temporada 2010-11, com a saída de Raúl González, Casillas foi nomeado o novo capitão do Real Madrid e ajudou sua equipe a ganhar o 18º título da Copa do Rei da Espanha, onde realizou grandes defesas ao longo da temporada e viu seu colega de equipe Cristiano Ronaldo marcar na prorrogação o gol do título contra o grande rival o Barcelona.

Seleção Espanhola:

Com a Seleção Espanhola, da qual é também titular, atua desde as categorias de base, onde conquistou o Mundial Sub-20 de 1999, realizado na Nigéria.
Estreou na seleção principal em um jogo contra Suécia e foi suplente não utilizado durante a Euro 2000.
Ele fazia parte do elenco para a Copa do Mundo de 2002, inicialmente como reserva de Santiago Cañizares. Entretanto, após uma lesão sofrida por Cañizares num acidente com vidro, Casillas assumiu a vaga de titular. Aos 21 de idade, ele disputaria sua primeira Copa do Mundo, tornando-se um dos mais jovens goleiros (ou guarda-redes) a ser titular no maior torneio do futebol mundial. Ele desempenhou um papel fundamental na meta espanhola quando salvou dois pênaltis durante as oitavas-de-final, numa disputa por pênaltis contra a República da Irlanda, classificando a Espanha para as quartas. Este desempenho lhe valeu o apelido de "San Iker".
Foi titular na UEFA Euro 2004, mas sua seleção acabou sendo eliminada ainda na primeira fase do torneio com uma vitória, um empate e uma derrota. Já na Copa do Mundo de 2006, realizada na Alemanha, sua equipe estava indo bem, se classificando em primeiro no Grupo H, até as oitavas-de-final, onde encontrou uma inspirada França, sob o comando de seu ex-companheiro de equipe Zinedine Zidane. Os espanhóis acabaram eliminados após uma derrota de virada por 3 a 1.
Com a exclusão de Raúl González da equipe para a UEFA Euro 2008, Casillas recebeu a braçadeira de capitão da Seleção Espanhola. Ele começou os dois primeiros jogos do Grupo D contra Rússia e Suécia e foi poupado no terceiro jogo dando lugar ao reserva Pepe Reina. Nas quartas-de-final, Casillas defendeu dois pênaltis, de Antonio Di Natale e Daniele De Rossi, e a Espanha eliminou a Itália com uma vitória por 4-2 nas cobranças alternadas após um empate sem gols, em 22 de junho. Posteriormente, a Espanha tornou-se campeã do torneio com um 1-0 sobre a Alemanha na final, em 29 de junho, a primeira conquista de Eurocopa da La Furia em 44 anos (desde a edição de 1964, quando o torneio ainda era chamado Campeonato Europeu das Nações). Como capitão da equipe, Casillas teve a oportunidade de erguer a taça de campeão da Europa.
Em 2010, foi convocado para a terceira Copa do Mundo de sua carreira, realizada na África do Sul. Manteve a boa regularidade e, novamente como capitão, foi uma das mais importantes peças na campanha do primeiro título mundial da Espanha. Na final, os espanhóis bateram a Holanda por 1 a 0, gol de Iniesta. Tornou-se o terceiro goleiro (ou guarda-redes) a receber uma taça de campeão do mundo (depois dos italianos Giampiero Combi e Dino Zoff), no primeiro título de seu país no torneio. Casillas conquistou ainda o prêmio Luva de Ouro do torneio, entregue ao melhor goleiro da Copa, tendo sofrido somente dois gols em todo o Mundial, na derrota contra a Suíça, durante a partida de estreia, e contra o Chile, também na fase de grupos.
Dois anos depois, Iker conquistou a UEFA Euro 2012, segundo título de Eurocopa na sua carreira e de forma consecutiva, já que havia conquistado o torneio quatro anos antes. Este tornou-se um fato inédito no futebol europeu, já que jamais uma seleção havia conquistado duas Eurocopas de forma consecutiva. Foi talvez o principal jogador na impecável campanha da Espanha no torneio, sofrendo apenas um gol em seis jogos, e quebrando recordes. Exatamente na final da Euro, com a goleada por 4-0 contra a Itália, Casillas completou 100 vitórias por sua seleção nacional, um recorde jamais alcançado por nenhum outro futebolista na história.[2] Além deste, outro recorde conquistado pelo goleiro espanhol foi o de mais tempo sem sofrer gols numa Eurocopa, superando o italiano Dino Zoff. O recorde de Zoff era de de 494 minutos, e Casillas superou-o chegando aos 510 minutos sem sofrer um gol sequer: 30 após o único gol sofrido no torneio, contra a Itália ainda na fase de grupos, 90 contra a República da Irlanda, 90 frente a Croácia, 90 nas quartas-de-final contra a França, 120 incluindo a prorrogação da semifinal contra Portugal e mais os 90 da final, novamente frente a Itália.[