Jan Fethke foi um importante roteirista e diretor do cinema polonês, nascido na Silésia - região onde se encontravam República Checa, Alemanha e Polônia -, e de naturalidade Alemã-Polonesa, provou já em seus primeiros trabalhos a grandeza de sua criatividade, escrevendo livros e roteiros de filmes em diversas línguas como : Alemão, polonês e a língua artificial "Esperanto" (inventado por um médico polonês, Zamenhof).
Fethke também dirigiu filmes na Alemanha e na Polônia, em diferentes décadas, e de alguma forma encontrou tempo para editar uma revista literária em Esperanto. Na verdade, suas diversas atividades de identidades parecem ter confundido algumas bases de dados em pensar que Jan Fethke (nome real), "Johannes Fethke", e até "Jean Forge", foram 3 pessoa diferentes, quando na verdade ele era apenas um indivíduo. O interesse de Fethke no progresso científico e em outras altas engenhocas tecnológicas se refletem em seus trabalhos para divulgar o Esperanto (língua da qual ela imaginava ser a língua mundial do futuro), e em suas ocasionais escritos de ficção científica, em particular o seus últimos 2 scripts em Berlin (The Silent Star (1960) e Os Mil Olhos do Dr. Mabuse (1960).). Talvez ele se assemelhava na lista negra dos EUA de roteiristas e diretores, que usavam apelidos para algumas de suas atribuições no cinema (Dalton Trumbo = "Robert Rich", etc...). É concebível até mesmo que alguns de seus empregados não estavam cientes de que Fethke e Forge eram as mesmas pessoas. Estas diferentes identidades pode ser ligado de alguma forma com a Guerra Fria, uma vez que, em 1949, dois filmes diferentes polacos importados para os EUA experimentaram mudanças semelhantes em relação ao nome de seus escritores e diretores. Fethke, por exemplo, em "Border Street" foi rebatizado de "Forge" e em "O Tesouro", o diretor Leonard Buczkowski foi rebatizado de "Marian Leonard".
Um mistério intrigante sobre Herr-Pan Fehtke, que nunca pode ser resolvido, é como ele conseguiu fluir seus trabalhos no cinema na Alemanha nazista (1934-1945) e no cinema polonês (1935-1940, voltando novamente em 1949).