Nascimento: (41)
- Brasil
Estudou Ciências Sociais na UFRJ e participava de uma rádio livre chamada Rádio Pulga. Quando a Pulga ia fazer 15 anos, ela decidiu documentar a data. Conseguiu uma câmera mini-DV emprestada e gravou várias entrevistas com antigos e novos membros da rádio. Um amigo da época disse que editaria, mas a deixou na mão e ela acabou editando da câmera para o VHS, filmando créditos desenhados à mão. Assim fez seu primeiro curta “Feito a Mão”, em 2005. Aí começou seu amor pelo cinema.
Cursou Montagem e Edição de Imagem e Som na Escola de Cinema Darcy Ribeiro e até hoje é apaixonada pela montagem. Para ela, o mais importante foi aprender a pensar o cinema através de sua prática, seja assistindo e debatendo filmes, seja produzindo.
Desde 2007, Julia edita documentários, entre os quais destaca “Carioca Era Um Rio”, “Dona Joventina”, “Ameaçados” e “Pastor Cláudio”. Atualmente, a montadora desenvolve um trabalho continuado de parceria com povos indígenas, ministrando oficinas de audiovisual e editando filmes, como o premiado “Urihi haromatimapë – curadores da terra-floresta” (Morzaniel Iramari, 2013), entre muitos outros curtas, médias e longas-metragens.
Filmes que trabalhou como montadora:
2018 – “Pastor Cláudio (Beth Formaggini)
2016 – “Então Morri” (Bia Lessa e Daniel Roland)
2014 – “Urihi Haromatipë – Curadores da Terra-Floresta” (Morzaniel Iramari Yanomami)
2013 – “Carioca Era um Rio” (Simplício Neto)
2013 – “Intrépida Trupe – Será que o Tempo Realmente Passa?” (Roberto Berliner e Beth Martins)