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Kátia Tapety

Nomes Alternativos: José Nogueira Tapety Sobrinho

2Número de Fãs

Nascimento: 24 de Abril de 1949 (75 years)

Oeiras - Brasil

Nascida José Nogueira Tapety Sobrinho é filha de uma família de políticos e mantém firme o projeto de se tornar a primeira prefeita transexual do Brasil. Até os 16 anos viveu praticamente escondida dentro de casa. Foi para a escola só até a terceira série do ensino fundamental. Depois disso, seus pais a mantiveram reclusa.
Residente no município de Colônia do Piauí (PI), distante 388 quilômetros ao sul de Teresina, a capital piauiense, ingressou no PFL pelo qual foi eleita vereadora em 1992, 1996 e 2000 (sempre em primeiro lugar[1]) filiando-se a seguir ao PPS, então partido de Ciro Gomes, seu ídolo político. Foi também presidente da Câmara Municipal no biênio 2001-2002.[1][2] Em 2004 foi eleita vice-prefeita na chapa de Lúcia de Moura Sá. A candidatura de ambas contou com 62,13% dos votos dos 5.417 eleitores da pequena cidade.
Em Colônia do Piauí, Kátia é oficialmente funcionária pública da área de saúde, mas como vive em uma cidade de apenas 7 mil habitantes, encravada no sertão do estado do Piauí, ela é uma espécie de "faz tudo". Atua como vereadora, parteira, líder comunitária e agente de saúde. Por vezes também trabalha como assistente social, psicóloga, advogada, motorista e até vaqueira. Sua linha política, entretanto, está mais voltada para o assistencialismo do que para a defesa dos direitos humanos das pessoas trans ou homossexuais. Em 12 anos como vereadora, ela não quis apresentar nenhum projeto relacionado ao assunto por acreditar que vive em uma cidade do interior com outros problemas muito mais prioritários, onde ninguém se interessaria por assuntos voltados à transexualidade e onde há pouquíssimos transgêneros.
O fato de Kátia ter entrado na política é considerado extraordinário, já que abre espaço para novas e futuras conquistas sociais e de cidadania dos transgêneros. Mostra que é possível para um transgênero exercer seu direito de cidadania e ter uma vida digna, afastada dos estereótipos. Diferentemente do que se pensa, sua eleição mostrou também que é mito que nas grandes e cosmopolitas cidades brasileiras haja menos preconceito do que nos chamados "grotões do país". As quatro eleições municipais já ocorridas em Colônia do Piauí foram disputadas por Kátia, que conseguiu vencer todas. Além de vice-prefeita, já foi vereadora por três mandatos, e num deles assumiu a presidência da Câmara Municipal. Seu grupo político tem apoio de diversos grupos da cidade, inclusive de membros de igrejas evangélicas.
O sonho da política é ter sua união marital legalizada, já que vive com um companheiro e duas crianças, uma adotiva e outra de um relacionamento anterior ao atual.
Na eleição de 2008, candidatou-se a vereador, obtendo apenas a suplência.[3]

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