Ao longo de 14 anos, a diretora Helena Třeštíková acompanhou a história de sua personagem, Katka. Conheceu-a quando tinha apenas 19 anos de idade, mas já carregava um histórico de quatro anos de vício em drogas. Naquele momento, procurava ajuda numa comunidade terapêutica. Nesse período, a diretora foi capaz de manter contato com a jovem, seguindo suas pistas às vezes com extrema dificuldade. Abandonando e retomando a heroína, Katka mudava constantemente de endereço e telefone. Não raro, vivia nas ruas. O filme acompanha suas descidas ao inferno da dependência química e a frenética alternância de intenções de recuperação, tentativas frustradas de cura e novas esperanças – especialmente diante de uma possível gravidez.