O mundo corre. Hari caminha. Seus sapatos gastos cobrem longas distâncias no deserto paara entregar cartas destinadas a pessoas que vivem em vilarejos remotos, enclausurados em uma dimensão temporal esquecida, fora deste mundo. As cartas falam de amores, casamentos, sucessos e falecimentos. A história de Hari é uma espécie de ilha fossilizada no tempo - um tempo em que o único meio de comunicação era uma folha de papel, uma caneta, um pouco de tinta. Uma época em que as pessoas ainda possuíam a capacidade de esperar. Um retorno à lentidão e à natureza - à natureza rústica do Grande Deserto Indiano. Até que apareçam algumas torres metálicas estranhas pra revolucionar a vida do pequeno vilarejo...