Em novembro de 1974, Gabriela Goycoolea de Vos, diretora do colégio Melrose, em Santiago, foi sequestrada e levada a um centro clandestino de tortura por agentes do governo, que a acusavam de pertencer ao Movimiento de Izquierda Revolucionaria (MIR). Seu relato evoca não só o sofrimento como a impossibilidade de descrever uma experiência desse tipo, que palavra alguma parece capaz de reproduzir.