O filme adapta livremente o mito literário e cinematográfico de Frankenstein . A incursão de Jesus Franco resultou em um filme singular na sua carreira. Com uma fotografia de cores fortes, com predominio do vermelho, amarelo e azul, Franco abusou dos maneirismos de edição e montagem criando uma estética moderninha, pontuada por uma trilha sonora com muito Rock and Roll em cenas de forte erotismo. No elenco a presença de Lina Romay (1954), como Moira Frankenstein, é obrigatória nos filmes de Franco. Neste filme Romay já ostenta os anos e os quilinhos a mais que nas cenas de nudez ficam evidênciados, mesmo com o uso de filtros sobre as lentes. No papel da criatura de Frankenstein temos a exuberante Michelle Bauer (1958), mais pelada do que nunca, em cenas de sexo e violência moderada. Além das duas, o elenco contou com a participação de Analía Ivars (Abigail), Amber Newman (striper) e Carlos Subterfuge como o Dr. Frankenstein, entre outros. A trama é sobre Moira que em sonho entra em contato com seu pai (Dr. Frankenstein) que a orienta a ouvir um disco que contém instruções deixadas por ele. Retornando à mansão da família, Moira reencontra o passado devasso na figura de sua madrasta Abigail. Mas a herança deixada por seu pai incluía também uma estranha mulher, fruto de experiências científicas que desafiaram a natureza. A bela criatura, reanimada por Moira, ressurge sedenta de sexo e sangue e tudo que ela pode fazer é cumprir seu destino. A mansão dos Frankenstein passa a ser o cenário onde o sexo e a morte ensaiam seus ritos de prazer e agonia.