Após Rita, mãe de Mariana fugir de casa sem deixar explicações, a moça, de apenas 16 anos, se torna a única mulher a trabalhar na casa e no bar de seu pai, espaço sufocante e masculino no interior de Sergipe, anos 80. Assume também a função de escrivã de cartas e encomendas para as pessoas da comunidade onde mora, tarefa antes prestada a bom gosto por sua mãe. Mas é através deste espaço entre as cartas e o bar que Mariana entra em contato com as diferentes razões da fuga de Rita, e começa a traçar também o seu próprio destino.