"Matrioshki" (ou "Matroesjka's", em holandês) é uma série dramática belga, produzida na região de Flandres, que trata da vida de um grupo de mulheres que trabalham no Club 69. As garotas, trazidas da Lituânia e da Rússia, foram capturadas por uma máfia do tráfico sexual e chegam à Bélgica para trabalharem como escravas sexuais. Tudo começa na Lituânia, mostrando como as garotas são enganadas pela gangue, que promete uma vida de dançarina em países como Bélgica, Alemanha e Holanda. Para serem aceitas elas devem assinar um contrato em grego, para que não entendam do que se trata. A máfia, liderada por Ray van Mechelen, leva-as, então, para a Bélgica, onde elas devem começar a trabalhar em bordéis e clubes de striptease, tendo seus passaportes confiscados. Apesar de alertar o público do problema do tráfico sexual de maneira bastante realista, a série não é tanto um documentário dramático ou uma crítica ferrenha à prática criminosa, quanto o tema pode sugerir. "Matrioshki", que é financiada pelo Fundo Audio-Visual da Bélgica, repercutiu positivamente no leste europeu e em outros países, tanto que a Anistia Internacional está usando algumas cenas em um documentário que será examinado nas escolas, na Europa Oriental.