O núcleo deste encontro com Jean Rouch está na adequação do "comme si" - "vamos fingir": "fingindo algo que é verdadeiro, você recebe algo muito mais próximo da realidade". E, como Jean Rouch, Tallou e Damouré "fingem" estar fazendo um filme chamado La Vache merveilleuse, Jean-André Fieschi consegue definir o homem e o seu método. Logo, tem-se em Mosso Mosso a criação de uma homenagem comovente, imbuída do espírito do cineasta Jean Rouch. É na sua relação (de proximidade e respeito) com os seus maiores companheiros africanos, Damouré e Tallou, que descobrimos a personalidade completa deste homem do cinema - um improvisador, um camaleão, em harmonia com a África.