*Para assistir os episódios, acesse o trailer.
Série documental sobre Mestras de Cerimônias brasileiras, uma parceria entre as imprensas alternativas Lugar de Mulher e Carta Capital. Rapeiras que insistem em existir para cantar e expor a discriminação que ainda sofrem e o que enfrentam simplesmente por serem mulher em um dos países mais machistas e violentos do mundo. O objetivo parece simples, porém é mais que necessário dar mais voz a essas belazes militantes de seus direitos e liberdade de expressão, que muitas vezes fazem tripla jornada, cuidando dos filhos, trabalhando em outros lugares para conseguir sustentarem seus lares e claro, o sonho de viver do que ama e com mais igualmente de gênero.
1º E.: MC BrisaFlow - Brisa de La Cordillera é filha de chilenos que fugiram da ditadura. Crescida em Sabará, periferia de Belo Horizonte, é amante de rap desde os 12 anos, iniciando sua carreira no grupo Rima Sambada, em 2010. Em 2012 lançou seu primeiro disco, “Muito Longe Pra Ir Perto Pra Celebrar”, em parceria com o beatmaker Fritz. No mesmo ano, mudou-se para São Paulo. O segundo disco de Brisa está sendo produzido por Diamante, do Chocolate Estúdio, e deve sair ainda em 2015.
2º E.: MC Bárbara Sweet - Estourou nas redes sociais em um período de muitos debates sobre a participação feminina no Hip Hop; não por acaso, o vídeo que a fez viralizar foi justamente um em que ela responde insultos machistas, na Batalha de Rap do Santa Cruz. Por isso, hoje é admirada e incentivada por movimentos feministas brasileiros a não se intimidar ao se declarar feminista. Pelo contrário, Sweet além de levantar essa bandeira, defende e incentiva rapeiras e MCs que também enfrentam o machismo de frente. Além do reconhecimento que conquistou como feminista e ser referência, Bárbara também participa de discussões que envolvem questões, como: apropriação cultural e racismo.
3º E.: Luana Hansen - Começou em 2004, com um grupo chamado "A Força". Depois montou o grupo "A-Tal", com mais duas mc's. Em 2005, o trio ganhou o Prêmio Hutúz, principal premiação do hip hop brasileiro, na categoria Melhor Demo Feminina. Pela dificuldade em encontrar pessoas que produzissem o seu som sem que interferissem ou limitassem a sua arte, aprendeu a mixar e com o tempo passou a produzir. Hoje, a MC, DJ e produtora Luana produz seu próprio trabalho e ajuda outras meninas que encontram a mesma dificuldade pela qual passou no início da carreira.