N é um número: Um retrato de Paul Erdös

Numa época em que o gênio é uma simples mercadoria, é útil olhar para uma pessoa que levou uma vida rica, sem a pompa tradicional do sucesso.

Um homem sem casa e sem emprego, Paul Erdös foi o matemático mais prolífico de todos os tempos. Nascido na Hungria em 1913, Erdös escreveu e foi co-autor de mais de 1.500 artigos e foi pioneiro em vários campos da matemática teórica. Na idade de 83 ele ainda passou a maior parte de seu tempo na estrada, indo de encontro de matemática para reunião de matemática, trabalhando continuamente em problemas. Ele faleceu em 20 de setembro de 1996 enquanto participava de tal reunião em Varsóvia, na Polônia.

O filme abre na cerimônia da Universidade de Cambridge doutorado honorário 1991, onde recebeu um prêmio Erdös ele diz que de bom grado o comércio para uma "bela prova nova." Para Erdös, o sentido da vida é "para provar e conjecturas."

A estrutura do "N é um número" é baseado em 50 anos de Erdös como perpétuo errante, "como uma abelha", levando notícias e informações matemáticas de universidade para universidade. Erdös estabeleceu-se como um matemático sério com a idade de 20 anos quando ele criou uma prova mais elegante para o teorema de Chebyshev, ou seja, que há sempre um número primo entre qualquer número e seu duplo.

N é um número é um documentário de uma hora 16 milímetros filmado ao longo de um período de quatro anos em quatro países entre 1988 e 1991. O filme foi produzido, dirigido e editado por George Paul Csicsery. A cinematografia é de John Knoop e música original foi composta por Mark Adler. Duas seqüências de animação foram desenvolvidos para o filme de Red Dot Interativo de San Francisco. O filme foi produzido com o apoio da Film Arts Foundation, da Fundação Heineman, da Associação Matemática da América, do National Science Foundation's Informal Science Education Program e da American Mathematical Society.