Durante as comemorações do cinquentenário da independência de Singapura, a cineasta Tan Pin Pin acompanha a preparação de uma cápsula do tempo, que conterá objetos representativos desta era para o futuro. Ao mesmo tempo, processa-se a abertura de uma antiga cápsula, revelando artefatos de uma outra época que hoje exigem esforços de interpretação, num novo contexto em que as referências do passado foram, talvez, perdidas. Ao mesmo tempo, a diretora coleta imagens do presente que configuram rituais à procura de eternizar-se. Neste processo, presente, passado e futuro parecem confundir-se, tornando indefinidas as identidades não só de um povo como de cada indivíduo.