O assassinato da estudante de medicina Ludmila Cervanova, de 19 anos, numa pequena cidade da Eslováquia ocidental, em 1976, deu início ao mais longo e controverso processo judicial da história da então Tchecoslováquia. Este documentário levou cerca de oito anos para levantar as contradições envolvendo o indiciamento e condenação de sete réus, num caso marcado por falsos depoimentos, testemunhas nunca ouvidas, provas e laudos inexplicavelmente desconsiderados, constantes apelações, compondo um emaranhado jurídico nunca solucionado, nem mesmo depois da divisão da Tchecoslováquia, em 1993, e das mudanças políticas e sociais.