A vida secreta do DJ francês David Guetta, a preparação para os seus grandes concertos, as confissões sobre a sua profissão e as aspirações são temas do documentário “Nothing but the beat”.

O filme, que tem o mesmo título do último disco do artista, mostra sua trajectória desde o início em bares underground até aos grandes concertos, durante os quais milhares de espectadores comprovaram por que motivo ele está no topo das listas dos artistas que mais vendem e é um dos DJ mais conhecidos no mundo.

O documentário, realizado por Umut Ozaydinli, mistura entrevistas com o próprio David Guetta e músicos próximos dele, com as imagens mais humanas do deus da música electrónica.

“Ainda tenho muito a aprender”, diz David Guetta que afirma saber, desde pequeno, que a música ia ser a sua vida, mesmo tendo sido desaconselhado por uma professora, que lhe pediu para enveredar por uma profissão tradicional. O filme acompanha a trajectória do DJ e produtor, vencedor de dois Grammys, durante o nascimento do género fusão entre house, pop, hip-hop e R&B e da sua ascensão meteórica.

Os produtores do filme dizem que o artista “libertou a música electrónica dos confins do underground e elevou a dance music a outro nível”, unindo forças com grandes nomes do momento, como Rihanna e Will.I.Am, dos Black Eyed Peas.

Com cinco discos gravados e mais de três milhões de álbuns vendidos, cerca de 16 milhões de admiradores no Facebook e apresentações em mais de 200 espectáculos, evidenciam por si só, documentários à parte, o triunfo mundial deste francês, artífice de megas sucessos, como “I gotta feeling” do Black Eyed Peas.