O Crime dos Banhados

1914

O Crime dos Banhados

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salvando

Primeiro longa metragem brasileiro.

Reconstituição de acontecimento da crônica policial. "O trágico episódio ocorrido em abril de 1912, quando uma família inteira foi barbaramente assassinada na Fazenda do Passo da Estiva, no 5§ distrito do município de Rio Grande.
O crime foi descoberto no princípio do mês de maio, quando um tropeiro, ao passar pela região conhecida por Banhados, estranhou o mau cheiro e o estado de abandono de uma propriedade. Foram encontrados seis corpos (...). O massacre causou forte impacto na opinião pública do Rio Grande do Sul,. No inquérito policial, que prolongou-se por mais de um ano, foram apontados os três jagunços responsáveis pelo assassinato.
Primeiramente, a polícia falou em latrocínio. Como a hipótese de roubo era inconsistente, cogitou-se de uma possível disputa de terras entre dois fazendeiros. (...) Em todo o lugar, à boca pequena, as pessoas não tinham dúvida de que o assassinato era fruto de uma rixa política.
Os boatos chegaram aos ouvidos de Borges de Medeiros, presidente (governador) do Estado, o qual nomeou pessoa de sua estrita confiança para presidir o inquérito. Tratava-se do coronel Ramiro de Oliveira, subchefe de polícia da região (...).
Os segmentos (do filme), conforme divulgavam os jornais, eram assim titulados: O Dinheiro, A Caça, Os Associados e A Emboscada." (YLS-PHC/FS)

Acreditava-se que havia sido lançado em duas séries, de quatro partes cada uma. Um anúncio de época, citado por AJP/P, refere-se à primeira série como sendo composta por "um epílogo, quatro extensas partes e 840 belíssimos quadros". YLS-PHC/FS complementa: "Há discrepância quanto à produção dessa segunda parte do filme principalmente por inexistirem dados comprobatórios. Os elementos disponíveis não sustentam tal possibilidade, mas acenam para um fato bastante significativo: ao ser lançado em Porto Alegre, o filme foi anunciado como tendo - além das quatro partes originais - um prólogo e um epílogo, não mencionados antes. (...) Acreditamos que Santos tenha rodado algumas cenas novas, reaproveitado sobras da primeira filmagem e reeditado" o filme. "Em seu depoimento, Homero Santos confirmou esse acréscimo, pois teria projetado o filme por volta de 1930, no Capitólio de Pelotas". Antonio Jesus Pfeil, in TB/CRGS, cita Opinião Pública, de 21.03.1914, no qual foi anunciada a confecção "da segunda parte da película sobre a hecatombe dos Banhados".

Fonte: Cinemateca Brasileira

Estreia Brasil:
25 de Fevereiro de 1914
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