O filme retrata a paixão do poeta João Cabral de Melo Neto pela equipe do América de Recife, enquanto reflete sobre as transformações da cidade - em especial a tão criticada "modernização" praticada pelos dirigentes locais. Usando versos do poeta pernambucano e imagens poéticas de futebol, o projeto comprova a ousadia e o lirismo típicos do cineasta, embora não consiga associar de modo satisfatório a questão política à dupla poesia-futebol.