O corpo re-existe e insiste, pois nunca é um envoltório fechado, mas sim canal de passagem e transe entre as mais diversas dimensões espirituais (Obatala Film). Filme-devoção, filme-oferenda. Filmado na mítica Ile-Ife, cidade sagrada do povo Yorubá e fundada pelos próprios Orixás, este filme procura afirmar de modo sensorial a vertigem de entrar em relação com Obatala, orixá criador do mundo, da luz. Transe de faíscas de luz, de corpos em conexão espiritual.