A câmera vagueia por duas casas senhoriais - uma propriedade de campo aristocrática na Irlanda e uma grande mansão burguesa em Marselha - ambas agora abertas ao público como museus. Aos poucos, os visitantes se revelam performers. A música deles atua como ocupações efêmeras desses cenários carregados, negando uma simplificação do “europeu” e do “outro”, articulando as relações de poder de quem fala e de quem deve ouvir. O filme oferece uma nova abordagem para negociar o passado, as consequências deste passado e do presente.