Documentário sobre Alexandre Robatto Filho e "sua paixão desde a década de 1930: o cinema. Precursor da cinematografia baiana, pelas lentes de Robatto foram captadas as mais antigas imagens audiovisuais até hoje preservadas, de uma Bahia provinciana, familiar e de grandes desfiles populares, seja para aclamar a Miss Brasil ou a memória de Ruy Babosa. Registrou ainda uma Bahia negra e litorânea; a partir da convivência com Jorge Amado, Mario Cravo Junior e Carybé, ele lança um olhar inédito sobre a capoeira, a pesca de xaréu, as danças e outras atividades, até então vistas apenas com preconceito."
O filme explora em detalhes suas principais obras, muitas inéditas e recentemente restauradas e a obstinação técnica e estética de Alexandre Robatto, com depoimentos de pesquisadores, familiares e amigos.
Alexandre Robatto Filho deixou sua gente, sua época e a perspectiva de futuro nos filmes que fez. Mas deixou também a inquietação por fazer mais. Era na beleza do que não pôde captar que Robatto queria ser lembrado, nos filmes que não fez.