Paz e Amor

1910

Paz e Amor

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"A ação passa-se no Mundo da Lua. Num rico palácio, o mordomo termina os preparativos de um grande cinematógrafo, em que serão passadas as surpreendentes fitas de El-rei Olin I." "Ouve-se ao longe o som do clarim comunicando a chegada do Rei, que entra em seguida, acompanhado de todo o seu séquito. É esperado Tibúrcio da Anunciação, que vem visitar o reino de Olin I. Este recebe-o com toda a afabilidade e oferece-lhe como cicerone a Imprensa", "mas Tibúrcio recusa a esta dama que, por muito faladora e sempre ocupada em 'caçar' o tostão, não se desempenhará do papel tão bem como é para desejar. Pois que venha outro compadre; e surge de uma nuvem mágica e hierofântica Mussiú Baboseira", "vestido de mágico. Tibúrcio aceita-o, despede-se e marcha em visita à cidade." "Começa a revista." "Entram na Avenida, em frente à Casa Americana". Tibúrcio "acha-se na 'terrasse' de um café em companhia de vários consumidores". "Passa então o Fifi, o binóculo da cidade, que é a pessoa do redator do Binóculo, assediado de várias damas que lhe disputam um elogio. Seguem-se a terrível banda alemã, o mordedor, o correio santificado (um carteiro de batina), a Política, representada por dois conhecidos chefes políticos do Distrito, etc." "Segue-se outro quadro na praça da Aclamação. Tibúrcio vai admirar o nosso famoso jardim, sempre deserto, e aí vê seguidamente a Viúva Alegre, a presidência e dois figurões que a disputam, o cinema gênero alegre, o vatapá, o jogo do bicho e a guarda civil." "Em homenagem ao candidato baiano, Rui Barbosa, a atriz Maria da Piedade, no papel de Vatapá, dava uma receita musical: '...Leva pimenta e dendê/ (...) Leva pirão de farinha,/ Giló picadinho, seu quingombô,/ Peixe desfiado ou galinha,/ Seu coco ralado, ioiô'." "O último quadro é no largo de São Francisco. Um orador arenga ao povo e de repente surge um barulho. Aparece então a candidatura que diz ser tudo aquilo por causa dela. Tibúrcio acha o caso extraordinário e mais se espanta com o que se segue. Entra então o Chícaras, que abraça todo mundo; em seguida aparece o teatro, o café-concerto, a embaixada chinesa e Zé-Povo, de quem Tibúrcio se despede. A revista termina com a apoteose ao "Minas Gerais", de belo efeito". (Jornal do Brasil, 27.05.1910; Gazeta de Notícias, 26.05.1910; Careta, 30.05.1910; AV/FF)

Fonte: Cinemateca Brasileira

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