Portugal foi um dos últimos países europeus a permitir a impressão de livros. Mesmo assim, as primeiras obras impressas no país eram em hebraico. Ao contrário da estratégia adotada pelos colonizadores espanhóis que obtiveram autorização da sua coroa e da respectiva Inquisição para instalar tipografias no Novo Mundo, o território brasileiro não gozou dos mesmos privilégios. Os jesuítas portugueses foram autorizados a instalar tipografias nas colônias africanas, indianas e até no Japão para servir como apoio à evangelização. Aquele que se transformará no patriarca da imprensa brasileira (Hipólito José da Costa) também teve sérios problemas com a Inquisição. Era funcionário graduado do governo português, foi a Londres comprar equipamentos para a Coroa, foi aos EUA para estudar o seu desenvolvimento tecnológico e lá aderiu à maçonaria. Quando retornou a Lisboa foi preso pela Inquisição.