No início da década de 1920, uma forma rara de encefalite letárgica varreu o mundo, afligindo centenas de milhares de pessoas. Dos que sobreviveram, muitos ficaram misteriosamente congelados, em um estado que assemelha-se a catatonia, e foram internados em instituições para pacientes sem cura. Por volta de 1969, esta doença estranha - notícia de primeira página nos anos 1920 - tinha sido esquecida. Mas um jovem Dr. Oliver Sacks, que viria trabalhar no Beth Abraham, um "lar para doentes incuráveis no Bronx, percebe que entre os reclusos do hospital estão oitenta sobreviventes daquela epidemia original, ainda congelados no tempo, décadas mais tarde. Usando a nova droga L-dopa, Sacks foi capaz de 'despertar' muitos deles, mas depois de um período inicialmente quase idílico, os pacientes começaram a experimentar respostas cada vez mais atormentadoras à droga.