Projeto contemplado com o Prêmio Catarinense de Cinema 2013, o filme é baseado no conto “Riomadrenses”, do livro de mesmo nome do próprio diretor. Trata do silêncio, representado pela criança que estranhamente não chora, numa sociedade isolada em que todos se importam com a vida dos outros mais do que com as suas, cogitam coisas que não existem e o mistério habita o lugar.
Rio da Madre foi filmado inteiramente na localidade de Índios, num sítio que fica em torno de 30 quilômetros do centro da cidade. A produção tem o apoio do SESC Lages, Secretaria de Turismo e Fundação Cultural de Lages.
A adaptação do conto para o roteiro do filme reduziu o número de personagens e focou na fábula em torno do bebê. O ponto de contato entre as duas linguagens, a literária e a do roteiro cinematográfico, é a narração em primeira pessoa pelo protagonista Joaquim. “Decidi assumir isso no filme, porque o modo de contar é sempre mais importante, pelo menos pra mim, do que o que se conta. Então mantive o ritmo da narrativa literária na voz off do Joaquim no filme”, diz Brüggemann.