O Recife já teve o maior parque industrial fonográfico do país, fora do eixo Rio-São Paulo. A fábrica de discos Rozemblit, que lançou trabalhos de músicos da região, nos mais diversos estilos, fechou suas portas no início dos anos 80, depois de perder praticamente todo o seu acervo de fitas matrizes para as seis enchentes que inundaram o Recife, nas décadas de 60 e 70. Resta-nos imaginar que tipo de papel a Rozemblit teria no Recife dos anos 90, onde bandas pernambucanas almejam contratos com gravadoras multinacionais, no sul do país. Realizado como projeto experimental do curso de jornalismo, este é um trabalho que resgata um aspecto importante do passado cultural de uma região.