Inteligente e extraordinariamente atraente, Júlia Berkowitz é a diretora estrela do Teatro Público. A esta ex-atriz é apresentado o texto de uma peça sobre Madame de Sévigné, marquesa parisiense famosa por suas "Cartas à filha" - muitas destas, cartas de amor.
Assim que Júlia começa a trabalhar sobre o texto com a autora da obra, a espontânea e envolvente Marina Ferrer Amat, obstáculos profissionais e pessoais vêm à tona.
Suas relações com o marido, Gerardo R. Valcárcel, influente e intrigante crítico teatral, e com o affair, Ignasi Basauri, programador do Teatro, se veem desestabilizadas pela presença da sempre surpreendente Marina.
"A veces me siento embarcada en la vida sin mi propio consentimiento" A frase de Madame de Sévigné é sentida por Júlia como se tratasse de sua própria vida.
Berkowitz, com a força que Marina inspira, sente-se capaz de enfrentar desafios e superar traumas. Juntas lutam para levar a obra ao palco.
Sévigné constitui "uma análise honesta e inteligente das complexidades do desejo" - Robert Lang (Universidade de Hartford).