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Sheilla Castro

Nomes Alternativos: Sheila Castro | Sheilla Tavares de Castro Blassioli

2Número de Fãs

Nascimento: 1 de Julho de 1983 (40 years)

Belo Horizonte, Minas Gerais - Brasil

Sheilla Tavares de Castro Blassioli é uma ex-jogadora de voleibol brasileira. Atuava na posição de oposto, em clubes e na seleção brasileira. É uma das atletas mais vitoriosas da história do esporte brasileiro, vencedora de 2 medalhas de ouro olímpicas, sendo considerada por muitos especialistas, como uma das maiores jogadoras de voleibol de todos os tempos.
Filha de pais divorciados, Sheilla foi criada pelos avós desde os três anos de idade. Aos seis anos, se mudou para o bairro de Lourdes, em frente ao Minas Tênis Clube, estimulando-a a praticar esportes diariamente. Os primeiros contatos com o vôlei foram muito cedo, nas aulas de educação física no Instituto Izabela Hendrix. Em pouco tempo Sheilla já jogava no time do colégio. Aos 13 anos, incentivada pelo técnico e professor do colégio, Olyntho Nunes de Avelar Júnior, fez um teste no Mackenzie Esporte Clube.
Após entrar no Mackenzie em 1997, as atuações no clube levaram Sheilla à primeira convocação para a Seleção Mineira juvenil. A partir daí, Sheilla defendeu o Estado de Minas Gerais em muitas oportunidades, sagrando-se Campeã Brasileira pela primeira vez em 2000. Logo foi convocada para a Seleção Brasileira Juvenil, onde foi Campeã Sul Americana e Mundial. Bernardinho abordou Sheilla a se unir ao Paraná Vôlei Clube, mas o Mackenzie vetou a proposta.
No fim do ano 2000, com apenas 17 anos, Sheilla se transferiu para o o outro time de Belo Horizonte, o MRV/Minas de Fofão e Cristina Pirv, onde atuou por 4 temporadas. Em 2002, era campeã da Superliga. Em 2004, depois de ter se destacado na equipe, Sheilla aceitou um novo desafio: atuar na Itália. Foi contratada pelo Scavolini Pesaro, uma das principais equipes da liga Italiana.
Mais tarde no Pesaro teve a companhia da ponteira da seleção brasileira Marianne Steinbrecher (Mari), e a liderança de tanto o técnico da seleção, José Roberto Guimarães, como seu auxiliar e preparador físico do time, o também brasileiro Ângelo. Foi sob o comando de Ângelo que Sheilla e Mari sagraram-se campeãs do Campeonato Italiano de vôlei e a Copa CEV na temporada 2007/2008.
Em 2008, a atleta voltou ao Brasil para defender a equipe do São Caetano/Blausiegel, juntamente com as companheiras de seleção Mari e Fofão, onde permaneceu pelas temporadas de 2008/2009 e 2009/2010. A equipe do ABC paulista ficou na 3ª colocação da Superliga em ambas as temporadas. Já na Superliga 2010/2011, com o fim da parceria do time de São Caetano com a empresa de medicamentos Blausiegel, Sheilla e Mari se transferiram para a equipe do Unilever/Rio de Janeiro, onde sob o comando de Bernardinho e junto com duas jogadoras da seleção - a líbero Fabi e a levantadora Dani Lins - foram campeãs da Superliga 2010/2011 sobre o Osasco. Na temporada seguinte foram vice-campeãs perdendo para o mesmo Osasco.
Após a final, Sheilla acertou sua transferência para o Sollys/Osasco, onde foi campeã sul-americana e mundial de clubes, inclusive sendo eleita a melhor jogadora do Mundial. Na temporada 2014/2015, jogou pela equipe do VakıfBank da Turquia.
Quando a seleção brasileira sofreu uma crise, no início dos anos 2000, com as então principais jogadoras da seleção pediram dispensa, por problemas de relacionamento com o técnico Marco Aurélio Motta, Sheilla teve a oportunidade de disputar seu primeiro Campeonato Mundial, no ano de 2002. Mas, por contar com jogadoras muito jovens e inexperientes, o Brasil não fez um bom campeonato, amargando a sétima colocação. Com a saída de Marco Aurélio, o técnico José Roberto Guimarães assumiu o posto de comandante da seleção. Com isso, as jogadoras que anteriormente haviam pedido dispensa retornaram e a jovem seleção do Mundial de 2002 foi desfeita, deixando Sheilla de fora das Olimpíadas de Atenas 2004.
Mais tarde, em 2005, a seleção passou por uma inteira renovação, Sheilla foi reconvocada e se destacou na seleção, ajudando na conquista de todos os títulos disputados naquele ano, sendo eleita melhor jogadora em duas competições e ganhando a confiança da torcida. Em 2006, pela Seleção Brasileira mais uma vez deu show e foi bicampeã do Grand Prix e eleita a melhor jogadora do torneio. No mesmo ano, foi vice-campeã mundial, sendo a maior pontuadora do Brasil na competição.
O ano de 2007 foi o ano da decepção, nenhum título pela Seleção Brasileira, sendo o maior destaque a terrível derrota na final do Pan do Rio de Janeiro 2007 para a renovada Seleção de Cuba. A seleção ficou com a medalha de prata na Copa do Mundo de Vôlei, que classificou o time automaticamente para as Olimpíadas de Pequim.
Em 2008, Sheilla foi campeã do Grand Prix de Voleibol de 2008 e do torneio de voleibol olímpico. Nas Olimpíadas, foi a maior pontuadora brasileira, e ficou na lista das dez melhores atacantes e das cinco melhores bloqueadoras do torneio.
Depois de ganhar os Jogos Pan-Americanos de 2011, a seleção teve desempenhos abaixo da média nos outros torneios do ano e da primeira metade de 2012, se classificando para as Olimpíadas de Londres apenas na eliminatória sul-americana. Apesar de chegar desacreditada a Londres e beirar a desclassificação na primeira fase, Sheilla ajudou a seleção a chegar ao bicampeonato olímpico, sendo escolhida como Melhor Sacadora da competição. No final de 2012, foi eleita pelo Comitê Olímpico Brasileiro a Melhor Atleta do Ano, em votação popular.
Após chegar como uma das favoritas ao tricampeonato olímpico na Rio2016 a seleção brasileira acabou sendo superada pelas chinesas nas quartas de finais da olimpíada, logo após a derrota Sheilla anunciou que estava deixando a seleção feminina, com 14 anos na seleção e vários títulos ela e sua amiga Fabiana se despediram em uma dolorosa derrota, que ficaria marcada pra sempre na história da geração mais vitoriosa do vôlei feminino do Brasil.
No final de 2019, Sheilla voltou para a seleção, disputando o Campeonato Sul-Americano de Voleibol Feminino e a Copa do Mundo de Voleibol Feminino como reserva.
E em 2021 encerrou sua participação pela Seleção Brasileira de Vôlei Feminina jogando a Liga das Nações (VNL), em Rimini, na Itália, conquistando o segundo lugar e levando a medalha de prata para casa.

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