Título | Tequila (Original) |
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Ano produção | 1992 |
Dirigido por | Rubén Gámez |
Estreia |
1992
(
Mundial
)
Outras datas |
Duração | 85 minutos |
Classificação | |
Gênero | |
Países de Origem |
Tequila não se submete ao cinema narrativo. Gámez insiste em questionar a realidade social de seu país. A obra se inicia com o seguinte letreiro “Por su abnegación y valentía, esta película está dedicada a la mujer mexicana”, depois demoramos alguns cortes até ver uma mulher em cena, quando aparecem o questionamento às “conquistas” da mulher no espaço de trabalho e sua duplicação do trabalho enquanto afazeres domésticos e trabalho são justapostas colocando em debate questões muito próprias do debate feminista da época. Por este filme veio a receber o prêmio Ariel, consagrando-se na história do cinema mexicano.
A obra é vista por muitos críticos como uma continuação do trabalho anterior (La fórmula secreta) num paralelo de masculino, para a primeira e feminino, para a segunda. Os filmes estão interconectados por sua estrutura e estilos, ambas começam com uma bebida: a coca-cola e a tequila, respectivamente, então em Tequila duas câmeras se confrontam, porque o cinema assiste ao cinema, através deste tipo de linguagem não-narrativa é que o diretor constrói seu complexo e completo discurso, para os quais as imagens devem ser analisadas sob muito cuidado e separadamente.
* o filme é experimental, mas por falta desta opção foi marcado como documentário.