Filho do cineasta e documentarista brasileiro Labi Mendonça, reponsável por "Fronteiras de Sangue", nasceu em São Paulo em 27 de abril de 1991.

Morou durante quinze anos em Cuiabá, Mato Grosso, onde viveu toda sua infância e adolescência. Por influência do pai, desenvolveu um apreço pelo cinema logo na infância. Após uma breve carreira de modelo infantil, voltou-se para o teatro e o coral. Durante a infância, praticou inúmeros esportes como capoeira, natação, judô e inclusive Ballet, mas sua condição física não colaborava para seus intentos esportivos.

Começou no teatro escolar e depois seguiu para um grupo de teatro local onde permaneceu por seis anos, até descobrir seu interesse por estar atrás das câmeras. No começo da adolescência abandonou de vez os esportes e voltou-se aos livros e quadrinhos, onde desenvolveu seu interesse por diversas culturas, principalmente a japonesa.

Nos anos de colégio pretendia cursar a faculdade de comunicação, mas após seu envolvimento na produção do curta "Sete Palmos Acima" e co roteirizar "Colapso Narciso" , ambos filmes de Maurício Falchetti - o último vencedor de um prêmio no festival de cinema de Mato Grosso - decidiu estudar filosofia e estruturação de narrativa, retórica e outros conceitos que julgava necessário para trabalhar com cinema.
Após cursar Filosofia na Universidade Federal de Mato Grosso, trancou seu estudos para retonar à São Paulo, onde pretendia apronfudar seus estudos em filosofia oriental e aprender sobre o cinema asiático e sua lingua. Em São Paulo, trabalhando em uma locadora especializada em clássicos e filmes europeus e asiáticos, desenvolveu suas referências e ampliou seu leque sobre cinema. Em seus primeiros anos de retorno, lançou sua primeira tentativa cinematográfica, denominada "42", onde viajava pelos móveis e cômodos de seu apartamento. Em seu primeiro trabalho já apresentava uma linguágem visual própria e domínio de câmera e edição.

Como editor se aventurou a fazer pequenas montagens com os poemas do escritos Matheus Jacob Barreto, e imagens manipuladas de filmes de sucesso. "Encaixes Poéticos" - com foi chamado o projeto - contém cinco vídeos que expressam a sensibilidade de Thales e sua visão sobre o cinema. Seu primeiro curta de grande produção "NADA" fora desenvolvido em 48 horas e rodado em doze, com uma produção de apenas quatro pessoas, o filme que passou por cinco meses de edição para alançar o efeito de película em sua imagem digitial é uma viagem surreal à mente de uma pessoa perturbada por um trauma do passado.

Seu terceiro curta, uma colcha de retalhos de vídeos caseiros gravados pelo diretor, expressam sua saudade de casa e das relações que lá formara. Denonimado 'S", é o mais emotivo de seus primeiros trabalhos. Em 2016 lançou seu primeiro livro, denominado "D3-VA", uma história de ficção científica escrita em 12 pequenos contos, vendidos pela Amazon para o Brasil e o Mundo.

Facilmente reconhecido em seus trabalhos por sua marca - uma raposa japonesa - assina também seus trabalhos como "taresu".

Atualmente trabalha em seu novo curta metragem cruamente denominado
"VENERATION"