Fazendo panelaços durante meses a fio, a juventude enfurecida da Islândia tomou Reykjavik. A “Revolução das Panelas” venceu; o governo caiu em janeiro de 2009, mas muitos islandeses perderam suas poupanças e seus empregos e não puderam pagar suas dívidas. Como os islandeses sobreviverão a esse naufrágio financeiro é um mistério. No entanto, no microcosmo que é a Islândia, as raízes e as consequências da crise financeira global podem ser detectadas com mais precisão: como a dinâmica financeira funciona, com que facilidade os sonhos e os estilos de vida podem ser destruídos. Quem pode ser chamado de vítima e quem é o responsável pelo jogo financeiro desastroso. Um retrato impiedoso dos vikings empreendedores, da pobreza moderna e da procura da sociedade por novos princípios morais.