O filme, híbrido de documentário e ficção, é baseado num dado do Conselho Nacional de Justiça de 2013: existem 5,5 milhões de crianças sem o reconhecimento paterno no Brasil. Mistura ficção com depoimentos reais de pessoas que foram abandonadas pelos pais.
A ideia foi motivada pela sua própria história (filho de Cristina Mortagua e Edmundo, perdeu contato com o pai aos 4 anos), mas ele tentou ir além: discutir por que está implícito na masculinidade que homens não podem expressar afeto. E como isso acaba naturalizando a ausência deles na criação dos filhos.