Nogueira, um homem na casa dos cinquenta, é uma relíquia de tempos antigos. Enquanto os jovens da escola onde trabalha como zelador ainda pensam que o mundo é a sua ostra, Nogueira sabe que, para ele, a maioria das portas já se fechou. Na sua primeira longa-metragem, para a televisão portuguesa, Manuel Mozos envia o seu herói solitário em busca nocturna. UM PASSO, OUTRO PASSO E DEPOIS… lembra o neo-realismo italiano ao acompanhar seu protagonista em sua odisséia na luta contra as adversidades da vida. A estreia de Manuel Mozos na longa metragem é também um filme enfático, quase melancólico, que aposta firmemente no forasteiro.