Filme 127 horas... Melhor cena dá amputação do braço, extremo realismo. A amputação/ corte faz parte da solução e não um problema... São cinco minutos de racionalidade, bravura e de dor extrema, mas também um ato de libertação a verdadeira parte feliz do filme, ainda que tenhamos dificuldade de aceitar que a felicidade pode ser dolorosa... Felicidade é para os corajosos... É muito improvável que aconteceu com o personagem do filme, também aconteça com a gente... Metaforicamente, muitas pessoas conhecem a experiência de ficar com um pedaço de si aprisionado, imóvel, apodrecendo, impedindo a continuidade dá vida, pois aconteça o que acontecer, a vida segue... Sempre... Pode se falar de amores paralisantes, mas também profissões que não deram retorno, laços familiares que tivemos que romper, de raízes, crenças que tivemos que abandonar, cidades que deixamos... De tudo que foi nosso, mas temos que deixar de ser, na marra, em troca de sobrevivência emocional. E física, também, já que a insatisfação é algo que debilita e muito... Às vezes, o músculo está estendido, espichado, no limite... Há um único nervo que nos mantém presos a algo que não serve mais, porém ainda nos pertence. Fazer talho, machuca. Dói dá vertigem. E foi mais ainda porque se sabe que é irreversível. A partir daí, a vida recomeça, na ausência... Mas é isso ou morrer aprisionado por pedra que não irá se mover sozinha. O tempo não muda a situação. Ninguém vai aparecer para salva lo 127 horas, 2.300 horas, 6.450 horas... Horas que se transformam em anos...
Qual será a parte que lhe falta? Ou a parte que precisa ser amputada?
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127 Horas
3.8 3,1K Assista AgoraFilme 127 horas... Melhor cena dá amputação do braço, extremo realismo. A amputação/ corte faz parte da solução e não um problema... São cinco minutos de racionalidade, bravura e de dor extrema, mas também um ato de libertação a verdadeira parte feliz do filme, ainda que tenhamos dificuldade de aceitar que a felicidade pode ser dolorosa... Felicidade é para os corajosos... É muito improvável que aconteceu com o personagem do filme, também aconteça com a gente... Metaforicamente, muitas pessoas conhecem a experiência de ficar com um pedaço de si aprisionado, imóvel, apodrecendo, impedindo a continuidade dá vida, pois aconteça o que acontecer, a vida segue... Sempre... Pode se falar de amores paralisantes, mas também profissões que não deram retorno, laços familiares que tivemos que romper, de raízes, crenças que tivemos que abandonar, cidades que deixamos... De tudo que foi nosso, mas temos que deixar de ser, na marra, em troca de sobrevivência emocional. E física, também, já que a insatisfação é algo que debilita e muito...
Às vezes, o músculo está estendido, espichado, no limite... Há um único nervo que nos mantém presos a algo que não serve mais, porém ainda nos pertence. Fazer talho, machuca. Dói dá vertigem. E foi mais ainda porque se sabe que é irreversível. A partir daí, a vida recomeça, na ausência... Mas é isso ou morrer aprisionado por pedra que não irá se mover sozinha. O tempo não muda a situação. Ninguém vai aparecer para salva lo 127 horas, 2.300 horas, 6.450 horas... Horas que se transformam em anos...
Qual será a parte que lhe falta? Ou a parte que precisa ser amputada?