Vejo muitos comentários pretensiosos sobre o filme. Acho que o filme retrata uma época complicada da história Brasileira de forma fiel. Quem conhece Bona Garcia e sua esposa Célia, sabe que os dois protagonistas fizeram um trabalho excelente. Célia (Cecilia na vida real) é muito mais ingênua do que a Cecília, personagem interpretada pela atriz Fernanda Moro. Que tem força e ressalta as curvas importantes do personagem. A narrativa escolhida pelo diretor e a linguagem adotada são muito boas, lembrando a aqueles que criticaram a edição e decupagem que na linguagem cinematográfica existem outros códigos diferentes dos 2+2 PG-PM-PP-Plano e Contra Plano da TV. Poucos diretores brasileiros na atualidade conseguem fugir desta linguagem 2+2 e criar uma própria para o relato cinematográfico. Não é a toa que o filme ganhou prêmios em diversos festivais, entre eles 4 Kikitos no Festival de Gramado. Entre eles o de melhor diretor. Além disso, o diretor Paulo Nascimento, recria sua abordagem a linguagem audiovisual em seu ultimo filme "A Oeste do Fim do Mundo", que estréia em agosto como filme estrangeiro no 41o Festival de Cinema de Gramado. Ele escolheu rodar o filme com câmera fixa e lente fixa no meio das cordilheiras dos andes. Renovando assim, sua visão em cada filme. Acredito que este é um exemplo de boa direção, de não utilizar formulas pré-concebidas para a construção de uma narrativa.
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3.1 37 Assista AgoraVejo muitos comentários pretensiosos sobre o filme. Acho que o filme retrata uma época complicada da história Brasileira de forma fiel.
Quem conhece Bona Garcia e sua esposa Célia, sabe que os dois protagonistas fizeram um trabalho excelente. Célia (Cecilia na vida real) é muito mais ingênua do que a Cecília, personagem interpretada pela atriz Fernanda Moro. Que tem força e ressalta as curvas importantes do personagem.
A narrativa escolhida pelo diretor e a linguagem adotada são muito boas, lembrando a aqueles que criticaram a edição e decupagem que na linguagem cinematográfica existem outros códigos diferentes dos 2+2 PG-PM-PP-Plano e Contra Plano da TV.
Poucos diretores brasileiros na atualidade conseguem fugir desta linguagem 2+2 e criar uma própria para o relato cinematográfico.
Não é a toa que o filme ganhou prêmios em diversos festivais, entre eles 4 Kikitos no Festival de Gramado. Entre eles o de melhor diretor.
Além disso, o diretor Paulo Nascimento, recria sua abordagem a linguagem audiovisual em seu ultimo filme "A Oeste do Fim do Mundo", que estréia em agosto como filme estrangeiro no 41o Festival de Cinema de Gramado.
Ele escolheu rodar o filme com câmera fixa e lente fixa no meio das cordilheiras dos andes. Renovando assim, sua visão em cada filme. Acredito que este é um exemplo de boa direção, de não utilizar formulas pré-concebidas para a construção de uma narrativa.