Porque nenhuma outra conseguiria me decepcionar TANTO quando essa.
O maior problema, na minha opinião, não é nem o ocultismo no qual Freud se vê envolvido, nem a bizarra "distorção" da hipnose.
O problema é que o roteiro é ruim, muito ruim. Mesmo enquanto série "à la Sobrenatural" é muito ruim. Os personagens são muito ruins. O Freud é ruim, parecendo um coadjuvante bonitinho que aparece só pra dar nome à série.
Acho que o melhor personagem e a melhor história é a do policial que parece o Doutor Robotnik. E é uma pena, porque as atuações de Freud (enquanto Freud, não enquanto John Constantine) e Breuer eram muito boas.
Tanto potencial subversivo desperdiçado numa comédia romântica clichê.
Poderiam ter aproveitado tão melhor os personagens, o Tom Ellis, as ideias e os temas abordados, bem como a mitologia judaico-cristã. No final, o que resta é uma série adolescente muito bem produzida, com personagens rasos e efeitos especiais um tanto quanto medíocres - o mítico Diabo parece um frango assado em molho de pimenta. A Eva (Inbar Lavi) é (inicialmente) encantadora; depois de um tempo, a infantilidade da personagem enjoa. Pelo menos a trilha sonora é excelente.
"Que desgraça", pensei, no final do último episódio da última temporada.
Bem, desgraças são o enredo inteiro de The Killing, e é justamente o que mais encanta na série. Ao longo das quatro temporadas, o enredo expõe a dor, a perda, o luto, a aleatoriedade, a força brutal e incontrolável do destino. Como todo o mundo pode desmoronar de um instante para o outro. A melancolia encanta. A chuva, os carros, a solidão, são apaixonantes.
Esse "Que desgraça" surge graças à uma tentativa patética de dar esperança de um final feliz em uma série que retrata somente a destruição.
The Killing tem personagens bons, mas poderiam ser infinitamente melhor aproveitados. A série tem altos e baixos. A atmosfera é maravilhosa. Infelizmente, no entanto, vários erros foram sendo cometidos ao longo da série. Se as duas primeiras temporadas parecem passar devagar demais, fica óbvia a pressa para terminar a franquia na última.
Urich: As pessoas procuram a verdade, não importa onde a encontrem. Fisk: (...) Este mundo ao nosso redor está preocupado com casamento de famosos e vídeos de gatos. Assuntos complicados, assuntos que importam... Eles requerem muita concentração. Tomam muito tempo de mandar SMS e dos milhares de canais por satélite.
Freud (1ª Temporada)
3.0 186 Assista AgoraMerece o prêmio de melhor série do ano.
Porque nenhuma outra conseguiria me decepcionar TANTO quando essa.
O maior problema, na minha opinião, não é nem o ocultismo no qual Freud se vê envolvido, nem a bizarra "distorção" da hipnose.
O problema é que o roteiro é ruim, muito ruim. Mesmo enquanto série "à la Sobrenatural" é muito ruim. Os personagens são muito ruins. O Freud é ruim, parecendo um coadjuvante bonitinho que aparece só pra dar nome à série.
Acho que o melhor personagem e a melhor história é a do policial que parece o Doutor Robotnik. E é uma pena, porque as atuações de Freud (enquanto Freud, não enquanto John Constantine) e Breuer eram muito boas.
Lucifer (4ª Temporada)
4.2 193Tanto potencial subversivo desperdiçado numa comédia romântica clichê.
Poderiam ter aproveitado tão melhor os personagens, o Tom Ellis, as ideias e os temas abordados, bem como a mitologia judaico-cristã. No final, o que resta é uma série adolescente muito bem produzida, com personagens rasos e efeitos especiais um tanto quanto medíocres - o mítico Diabo parece um frango assado em molho de pimenta. A Eva (Inbar Lavi) é (inicialmente) encantadora; depois de um tempo, a infantilidade da personagem enjoa. Pelo menos a trilha sonora é excelente.
The Killing (4ª Temporada)
4.3 262 Assista Agora"Que desgraça", pensei, no final do último episódio da última temporada.
Bem, desgraças são o enredo inteiro de The Killing, e é justamente o que mais encanta na série. Ao longo das quatro temporadas, o enredo expõe a dor, a perda, o luto, a aleatoriedade, a força brutal e incontrolável do destino. Como todo o mundo pode desmoronar de um instante para o outro. A melancolia encanta. A chuva, os carros, a solidão, são apaixonantes.
Esse "Que desgraça" surge graças à uma tentativa patética de dar esperança de um final feliz em uma série que retrata somente a destruição.
The Killing tem personagens bons, mas poderiam ser infinitamente melhor aproveitados. A série tem altos e baixos. A atmosfera é maravilhosa. Infelizmente, no entanto, vários erros foram sendo cometidos ao longo da série. Se as duas primeiras temporadas parecem passar devagar demais, fica óbvia a pressa para terminar a franquia na última.
Infelizmente, terminou mal terminada.
Demolidor (1ª Temporada)
4.4 1,5K Assista AgoraUrich: As pessoas procuram a verdade, não importa onde a encontrem.
Fisk: (...) Este mundo ao nosso redor está preocupado com casamento de famosos e vídeos de gatos. Assuntos complicados, assuntos que importam... Eles requerem muita concentração. Tomam muito tempo de mandar SMS e dos milhares de canais por satélite.