Esse foi o primeiro filme da Sofia Coppola que eu assisti, e até então o único, logo eu não conheço a filmografia dela bem. Dito isso, por ser uma diretora mulher, ter um nome relevante e pelo filme em questão ser um "cult", eu estava empolgada para vê-lo, mas já na primeira cena me decepcionei com a forma que a diretora apresenta a personagem da Scarlett: realmente era necessário um plano da bunda dela com uma calcinha quase infantil? A gente sabe que diretores homens fazem isso o tempo todo, mas eu não espero nada deles, de uma diretora mulher eu esperava. E não para por aí, a gente também sabe que Hollywood (leia-se homens) adora casais de mulheres bem novinhas e homens bem mais velhos, e infelizmente nesse filme não é diferente. É quase uma reprodução do male gaze pelos olhos de uma mulher. É no mínimo interessante perceber que aqui na seção de comentários tenham vários homens que, mesmo que não tenham gostado do filme, estão exaltando a beleza de uma Scarlett Johansson nova, e claro, o "carisma" de Bill Murray. Mas claro que isso não é culpa da Sofia, mesmo que não fosse um filme servido para os olhares masculinos, tenho certeza que eles encontrariam um jeito de fazê-lo ser. E eu sei que vários filmes dirigidos por mulheres também devem reproduzir essas coisas, só foi mais uma questão de expectativa. E por último, achei as personagens e situações desinteressantes, aproveitaram mal Tokyo e o filme ainda é carregado de esteriótipos xenofóbicos.
O filme mais ressalta do que desmestifica esteriótipos indígenas, a menina não ter seu nome e seu modo de se vestir respeitado (mesmo no final do filme) também diz muito.
Enquanto assistia ao filme não parava de pensar que 99 foi um puta ano pro cinema. Keanu me come. Carrie-Anne me come. Queria viver na versão da Matrix que eles usam látex/vinil, coturno e capa casualmente.
Eu gosto de filmes de romance bobinho e clássicos do gênero dos anos 90 e começo dos anos 2000 e achei que ia gostar desse, mas sinceramente não via a hora de acabar, até que gostei da Bridget, ela parece alguém normal que tu poderia conhecer, ao invés de uma atriz comum de filme romântico, o que é muito positivo, os dois boys são um SACO, o chefe é gostoso mas é um mala escroto, o outro é supostamente o cara legal mas é um chato sem graça, aquele final foi super forçado e vergonha alheia, o "plot twist" tava óbvio desde o começo, a cena da briga eu não sei se amei ou odiei, pro meu gosto o problema são os boys mesmo, e eles representam quase todo o filme, queria que o filme fosse só da Bridget e dos amigos dela, e ocasionalmente uns crushs aleatórios (ou seja, outro filme kk), ah e claro que eu não podia deixar de citar as péssimas cenas problemáticas e nojentas, algumas essas (as de assédio) que nem pra época eram ok.
Hoje tava vendo um vídeo sobre os figurinos do filme (vídeo esse que me fez perceber o quão é importante o costume design mesmo pra filmes que se passam na contemporaneidade, dito isso, entendo zero de moda, mas eu diria que a aprecio) e me deu muita vontade de rever (eu adorava quando criança), e percebi que nunca tinha visto sem ser na tv aberta/dublado. E que deleite ver a atuação da Meryl Streep né (espero um dia ter esse cabelinho maravilhosos da Miranda).
Mas agora eu queria falar sobre Nate ser ou não um babaca.
Acredito que ele deixa muito claro o que ele pensa sobre o trabalho da Andy no final do filme, quando ela fala "Eu dei as costas para meus amigos e minha família, e tudo que eu acreditava, e pra quê?" (fala essa que eu discordo parcialmente mas ok) e ele diz "Para sapatos, e camisas, e jaquetas, e cintos", MANO, ele é burro ou se faz? Ele realmente não entendeu pq ela trabalhava lá? Ele só não gostava porque achava fútil, insignificante (o que é muito irônico considerando que ele trabalha com cozinha, ambas áreas, moda e gastronomia, podem ser vistas como vazias ou como arte, então é muito engraçado ele fazer esse desdém dela). Ele não ficava preocupado com a Andy em si, com a saúde dela, ele simplesmente não queria que ela mudasse, queria que ela continuasse sendo a mesma pessoa que ele conhecia (mas veja só, pessoas têm o direito de mudar). Quando ela falta no aniversário dele, ele sabe que ela tava trabalhando, ela não tava numa festa qualquer de divertindo, e que inclusive recusou uma ótima oportunidade de conhecer contatos importantes, pois queria chegar o mais cedo possível, por causa DELE (e nesse momento eu entendo a frustração dele, mas antes fosse só isso). Ele também sabia que esse tipo de comportamento (faltar em compromissos, se atrasar) era algo momentâneo, era por um ano, pra ganhar experiência e contatos, ele sabia que ser jornalista era muito importante pra ela, e isso era uma etapa que ela julgou necessária pra alcançar esse objetivo, mas ele resolveu ignorar pq ele achava fútil, pq ela tava sem tempo pra ele lalala, boohoo, adultos trabalham, têm responsabilidades fora da vida social e amorosa amigo. Se ele fosse alguém mais compreensivo, que a apoiasse mais, e mesmo assim se sentisse incomodado com o novo estilo de vida corrido dela, eu entenderia, mas não foi esse o caso.
E aquela cena dos amigos brincando com o celular: ela foi até que muito paciente, eu teria ficado putassa, quando recebem presentinhos não reclamam né.
E eu não lembrava que tinham tantas cenas gordofóbicas (o que faz sentido pq nessa época poucas pessoas questionavam isso), felizmente se o filme saísse hoje, provavelmente ("provavelmente" pq sabe como é o mundo da moda né) não teriam essas cenas.
No mais, adoro o filme, acho super divertido, roteiro bacana, melhor até do que eu lembrava.
Filme bobinho e infantilizado, roteiro superficial e fraco, personagens chatos, músicas esquecíveis (eu odeio musicais então pode ser por isso), me lembrou um pouco O Conto da Princesa Kaguya por motivos de entidade feminina na lua, mas termina aí, ao contrário deste, A Caminho da Lua não me fez acreditar no mundo fantástico mostrado. Eu só queria que o filme terminasse de uma vez, uma pena, a animação está muito bonita.
Eu sabia que seria ruim, mas não TÃO ruim. Misoginia pra caralho (peitos a troco de nada, as mulheres ou são santinhas ou putas, e obviamente as santinhas sobreviveram por mais tempo), praticamente todos os persoangens são esteriotipados (ok, todo filme de terror ruim tem isso, mas podiam ter tentando um pouco mais), roteiro forçando situações (tipo a da franjinha convidar um desconhecido pra entrar na casa e depois ir ajudar a procurar a irmã, na floresta, a noite), Jared Padalecki fazendo sempre o mesmo papel, nada de novo, e final tosquera. Um dos piores filmes que já vi, nem pra divertir serviu, só tinha raiva durante todo o filme.
A Sala dos Professores
3.9 136 Assista AgoraNunca senti tanto nervosismo, ansiedade e ódio num filme só. Não consegui ficar tranquila em nenhum momento, tava até mal. Muito bom.
Encontros e Desencontros
3.8 1,7K Assista AgoraEsse foi o primeiro filme da Sofia Coppola que eu assisti, e até então o único, logo eu não conheço a filmografia dela bem. Dito isso, por ser uma diretora mulher, ter um nome relevante e pelo filme em questão ser um "cult", eu estava empolgada para vê-lo, mas já na primeira cena me decepcionei com a forma que a diretora apresenta a personagem da Scarlett: realmente era necessário um plano da bunda dela com uma calcinha quase infantil? A gente sabe que diretores homens fazem isso o tempo todo, mas eu não espero nada deles, de uma diretora mulher eu esperava. E não para por aí, a gente também sabe que Hollywood (leia-se homens) adora casais de mulheres bem novinhas e homens bem mais velhos, e infelizmente nesse filme não é diferente. É quase uma reprodução do male gaze pelos olhos de uma mulher. É no mínimo interessante perceber que aqui na seção de comentários tenham vários homens que, mesmo que não tenham gostado do filme, estão exaltando a beleza de uma Scarlett Johansson nova, e claro, o "carisma" de Bill Murray. Mas claro que isso não é culpa da Sofia, mesmo que não fosse um filme servido para os olhares masculinos, tenho certeza que eles encontrariam um jeito de fazê-lo ser. E eu sei que vários filmes dirigidos por mulheres também devem reproduzir essas coisas, só foi mais uma questão de expectativa. E por último, achei as personagens e situações desinteressantes, aproveitaram mal Tokyo e o filme ainda é carregado de esteriótipos xenofóbicos.
Relatos do Mundo
3.5 313 Assista AgoraO filme mais ressalta do que desmestifica esteriótipos indígenas, a menina não ter seu nome e seu modo de se vestir respeitado (mesmo no final do filme) também diz muito.
Druk: Mais Uma Rodada
3.9 798 Assista Agorata mas e o cachorro?
Matrix
4.3 2,5K Assista AgoraEnquanto assistia ao filme não parava de pensar que 99 foi um puta ano pro cinema. Keanu me come. Carrie-Anne me come. Queria viver na versão da Matrix que eles usam látex/vinil, coturno e capa casualmente.
O Diário de Bridget Jones
3.5 856 Assista AgoraEu gosto de filmes de romance bobinho e clássicos do gênero dos anos 90 e começo dos anos 2000 e achei que ia gostar desse, mas sinceramente não via a hora de acabar, até que gostei da Bridget, ela parece alguém normal que tu poderia conhecer, ao invés de uma atriz comum de filme romântico, o que é muito positivo, os dois boys são um SACO, o chefe é gostoso mas é um mala escroto, o outro é supostamente o cara legal mas é um chato sem graça, aquele final foi super forçado e vergonha alheia, o "plot twist" tava óbvio desde o começo, a cena da briga eu não sei se amei ou odiei, pro meu gosto o problema são os boys mesmo, e eles representam quase todo o filme, queria que o filme fosse só da Bridget e dos amigos dela, e ocasionalmente uns crushs aleatórios (ou seja, outro filme kk), ah e claro que eu não podia deixar de citar as péssimas cenas problemáticas e nojentas, algumas essas (as de assédio) que nem pra época eram ok.
O X do Natal
3.3 9 Assista AgoraMuuito bobinho pro meu gosto, só não dei 0,5 pq sou putinha de stop motion.
O Diabo Veste Prada
3.8 2,4K Assista AgoraHoje tava vendo um vídeo sobre os figurinos do filme (vídeo esse que me fez perceber o quão é importante o costume design mesmo pra filmes que se passam na contemporaneidade, dito isso, entendo zero de moda, mas eu diria que a aprecio) e me deu muita vontade de rever (eu adorava quando criança), e percebi que nunca tinha visto sem ser na tv aberta/dublado. E que deleite ver a atuação da Meryl Streep né (espero um dia ter esse cabelinho maravilhosos da Miranda).
Mas agora eu queria falar sobre Nate ser ou não um babaca.
Acredito que ele deixa muito claro o que ele pensa sobre o trabalho da Andy no final do filme, quando ela fala "Eu dei as costas para meus amigos e minha família, e tudo que eu acreditava, e pra quê?" (fala essa que eu discordo parcialmente mas ok) e ele diz "Para sapatos, e camisas, e jaquetas, e cintos", MANO, ele é burro ou se faz? Ele realmente não entendeu pq ela trabalhava lá? Ele só não gostava porque achava fútil, insignificante (o que é muito irônico considerando que ele trabalha com cozinha, ambas áreas, moda e gastronomia, podem ser vistas como vazias ou como arte, então é muito engraçado ele fazer esse desdém dela). Ele não ficava preocupado com a Andy em si, com a saúde dela, ele simplesmente não queria que ela mudasse, queria que ela continuasse sendo a mesma pessoa que ele conhecia (mas veja só, pessoas têm o direito de mudar). Quando ela falta no aniversário dele, ele sabe que ela tava trabalhando, ela não tava numa festa qualquer de divertindo, e que inclusive recusou uma ótima oportunidade de conhecer contatos importantes, pois queria chegar o mais cedo possível, por causa DELE (e nesse momento eu entendo a frustração dele, mas antes fosse só isso). Ele também sabia que esse tipo de comportamento (faltar em compromissos, se atrasar) era algo momentâneo, era por um ano, pra ganhar experiência e contatos, ele sabia que ser jornalista era muito importante pra ela, e isso era uma etapa que ela julgou necessária pra alcançar esse objetivo, mas ele resolveu ignorar pq ele achava fútil, pq ela tava sem tempo pra ele lalala, boohoo, adultos trabalham, têm responsabilidades fora da vida social e amorosa amigo. Se ele fosse alguém mais compreensivo, que a apoiasse mais, e mesmo assim se sentisse incomodado com o novo estilo de vida corrido dela, eu entenderia, mas não foi esse o caso.
E eu não lembrava que tinham tantas cenas gordofóbicas (o que faz sentido pq nessa época poucas pessoas questionavam isso), felizmente se o filme saísse hoje, provavelmente ("provavelmente" pq sabe como é o mundo da moda né) não teriam essas cenas.
No mais, adoro o filme, acho super divertido, roteiro bacana, melhor até do que eu lembrava.
A Caminho da Lua
3.4 279Filme bobinho e infantilizado, roteiro superficial e fraco, personagens chatos, músicas esquecíveis (eu odeio musicais então pode ser por isso), me lembrou um pouco O Conto da Princesa Kaguya por motivos de entidade feminina na lua, mas termina aí, ao contrário deste, A Caminho da Lua não me fez acreditar no mundo fantástico mostrado. Eu só queria que o filme terminasse de uma vez, uma pena, a animação está muito bonita.
Sexta-Feira 13
2.9 948 Assista AgoraEu sabia que seria ruim, mas não TÃO ruim. Misoginia pra caralho (peitos a troco de nada, as mulheres ou são santinhas ou putas, e obviamente as santinhas sobreviveram por mais tempo), praticamente todos os persoangens são esteriotipados (ok, todo filme de terror ruim tem isso, mas podiam ter tentando um pouco mais), roteiro forçando situações (tipo a da franjinha convidar um desconhecido pra entrar na casa e depois ir ajudar a procurar a irmã, na floresta, a noite), Jared Padalecki fazendo sempre o mesmo papel, nada de novo, e final tosquera. Um dos piores filmes que já vi, nem pra divertir serviu, só tinha raiva durante todo o filme.
Rebelde com Causa
3.1 625 Assista AgoraEnquanto todo mundo vê esse filme pelo Michael Cera eu vi por menos de 5 minutos de Rooney Mara haha