Me apaixonei no pilot! Os detalhes que abastecem os cenários são precisos e nos levam diretamente pra outra época, da maneira mais agradável e completa possível. Uma das coisas que me chamou a atenção desde o começo foi a dualidade em que Masters vivia; ele encabeçou uma pesquisa à frente de sua época, cujo campo trazia descobertas para além da medicina, mas manteve a vida sexual do seu casamento regada com absoluta frieza, o que me dava vontade de abraçar Libby. Mas o que me conquistou mesmo foram os aspectos sociais: a repressão sexual feminina, o racismo em sua forma mais crua, a homossexualidade velada e demonizada, o sexismo institucional... É triste quando você faz a ponte com a atualidade, que carrega tantas nuances daquele passado.
Como os episódios são grandes, cheguei a pensar, antes de assistir, que a série seria um pouco arrastada, mas o roteiro impecável te prende em cada capítulo, não deixando a série enfadonha em momento algum.
Pra mim, o destaque da série é, sem dúvida alguma, Virgínia, uma mulher singular, que dá asas ao feminismo. Ela foge dos padrões e age de acordo com sua própria vontade, seja no seu trabalho, onde ela persistiu, mesmo sendo um cenário masculino, ou na vida sexual, explorando o seu prazer e descentralizando o homem na cama.
A sexualidade é abordada com extrema naturalidade e faz você abraçar uma nova forma de percepção pra esse mundo. Quem pretende assistir e acha que vai encontrar pornografia, vai ficar surpreso ao perceber que a proposta da série é bem diferente.
Vale muito a pena! Caplan e Sheen nos enchem os olhos com suas atuações. Mais uma vez, ponto pra Showtime, que nunca me decepciona!
A história é contada de uma forma bem diferente e inusitada. Cada personagem tem uma personalidade com um toque de humor bem cativante. Tem algumas referências amelísticas, mas sempre que assisto é uma coisa única. A direção de arte é maravilhosa! As cores aderem perfeitamente às emoções que o roteiro quer nos passar, e o narrador nos transmite uma certa suavidade ao contar as histórias. Magnífica, exótica, dramática, engraçada, misteriosa, autêntica, apaixonante; são tantas qualidades que se misturam com as cores, deixando uma sensação deliciosa e adorável de se assistir. ♥
Masters of Sex (1ª Temporada)
4.4 126 Assista AgoraMe apaixonei no pilot! Os detalhes que abastecem os cenários são precisos e nos levam diretamente pra outra época, da maneira mais agradável e completa possível. Uma das coisas que me chamou a atenção desde o começo foi a dualidade em que Masters vivia; ele encabeçou uma pesquisa à frente de sua época, cujo campo trazia descobertas para além da medicina, mas manteve a vida sexual do seu casamento regada com absoluta frieza, o que me dava vontade de abraçar Libby. Mas o que me conquistou mesmo foram os aspectos sociais: a repressão sexual feminina, o racismo em sua forma mais crua, a homossexualidade velada e demonizada, o sexismo institucional... É triste quando você faz a ponte com a atualidade, que carrega tantas nuances daquele passado.
Como os episódios são grandes, cheguei a pensar, antes de assistir, que a série seria um pouco arrastada, mas o roteiro impecável te prende em cada capítulo, não deixando a série enfadonha em momento algum.
Pra mim, o destaque da série é, sem dúvida alguma, Virgínia, uma mulher singular, que dá asas ao feminismo. Ela foge dos padrões e age de acordo com sua própria vontade, seja no seu trabalho, onde ela persistiu, mesmo sendo um cenário masculino, ou na vida sexual, explorando o seu prazer e descentralizando o homem na cama.
A sexualidade é abordada com extrema naturalidade e faz você abraçar uma nova forma de percepção pra esse mundo. Quem pretende assistir e acha que vai encontrar pornografia, vai ficar surpreso ao perceber que a proposta da série é bem diferente.
Vale muito a pena!
Caplan e Sheen nos enchem os olhos com suas atuações.
Mais uma vez, ponto pra Showtime, que nunca me decepciona!
Pushing Daisies (1ª Temporada)
4.4 194A história é contada de uma forma bem diferente e inusitada. Cada personagem tem uma personalidade com um toque de humor bem cativante. Tem algumas referências amelísticas, mas sempre que assisto é uma coisa única. A direção de arte é maravilhosa! As cores aderem perfeitamente às emoções que o roteiro quer nos passar, e o narrador nos transmite uma certa suavidade ao contar as histórias. Magnífica, exótica, dramática, engraçada, misteriosa, autêntica, apaixonante; são tantas qualidades que se misturam com as cores, deixando uma sensação deliciosa e adorável de se assistir. ♥