A direção tem a mão de Jennifer Lynch, de Encaixotando Helena, um filme que acho bem subestimado pela riqueza da abordagem psicológica que traz. Jennifer também escreveu, ainda adolescente, O Diário de Laura Pálmer, protagonista da série Twin Peaks dirigida por seu pai, David Lynch (um dos meus diretores preferidos).
Nesse trabalho Jennifer Lynch não conseguiu captar tanto os aspectos sombrios da mente de Dahmer.
O que mais gostei foram as denúncias sociais trazidas e a humanização das vítimas. A série dá brecha para idolatrar um assassino? Não acho impossível. É cruel com os familiares das vítimas por fazê-los reviver tudo? Pode ser. Houve negligência por parte das autoridades e do sistema, o que permitiu que um psicopata agisse por tanto tempo e ceifasse tantas vidas? Muito, e é a única mensagem que vou levar da série.
Gostei de como o documentário foi sensível ao dar voz às vítimas. Não há muitos detalhes técnicos do crime em si, para os fãs de true crime, felizmente o caso foi solucionado, a autoria e cronologia do crime estão bem elucidadas, graças à quantidade de provas e testemunhos. Nunca houve nenhuma prova que sustentasse a versão do assassino de que havia um caso ou assédio por parte da vítima, e mesmo se houvesse, jamais justificaria algo tão brutal. O que mais me gerou revolta foi a impunidade.
Harrison, que destruiu a vida de um colega, por ser uma presa fácil, achando que pode dar lição de moral em alguém. E alegando querer uma vida normal, começando por matar o próprio pai a sangue frio e ficando totalmente sozinho no mundo, que ótimo recomeço, mas como o personagem é irritante e sem carisma, ninguém se importa Outra coisa que me irritou nessa temporada é como as coisas acontecem sem maiores explicações. A autora do podcast de True Crime deveria ser mais esperta, não lembro como ela acabou nas mãos de Kurt, que ela sabia ser um serial killer, talvez depois do jantar com a xerife que ela manda ficar de olho no Dexter. Todos os personagens chegam na hora certa, os policiais quando Dex vai matar o traficante e o fabricante de drogas e Kurt liga os pontos que Dexter matou seu filho, só porque tinha cinzas na roupa dele. A morte de Logan foi injusta. Não fica claro o que acontece depois, se Bautista e Angela esclareceram o caso do Bay Harbor Butcher provando que Doakes era inocente, o que seria justo, se ela se contenta em resolver o caso dos assassinatos de Iron Lake. Era para ser um final fechado, mas deixou margens.
Dahmer: Um Canibal Americano
4.0 671 Assista AgoraA direção tem a mão de Jennifer Lynch, de Encaixotando Helena, um filme que acho bem subestimado pela riqueza da abordagem psicológica que traz. Jennifer também escreveu, ainda adolescente, O Diário de Laura Pálmer, protagonista da série Twin Peaks dirigida por seu pai, David Lynch (um dos meus diretores preferidos).
Nesse trabalho Jennifer Lynch não conseguiu captar tanto os aspectos sombrios da mente de Dahmer.
O que mais gostei foram as denúncias sociais trazidas e a humanização das vítimas.
A série dá brecha para idolatrar um assassino? Não acho impossível. É cruel com os familiares das vítimas por fazê-los reviver tudo? Pode ser. Houve negligência por parte das autoridades e do sistema, o que permitiu que um psicopata agisse por tanto tempo e ceifasse tantas vidas? Muito, e é a única mensagem que vou levar da série.
Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez
4.4 415Gostei de como o documentário foi sensível ao dar voz às vítimas.
Não há muitos detalhes técnicos do crime em si, para os fãs de true crime, felizmente o caso foi solucionado, a autoria e cronologia do crime estão bem elucidadas, graças à quantidade de provas e testemunhos. Nunca houve nenhuma prova que sustentasse a versão do assassino de que havia um caso ou assédio por parte da vítima, e mesmo se houvesse, jamais justificaria algo tão brutal. O que mais me gerou revolta foi a impunidade.
Dexter: Sangue Novo
3.7 396A mesma sensação de vazio deixada pela primeira temporada.
Harrison, que destruiu a vida de um colega, por ser uma presa fácil, achando que pode dar lição de moral em alguém.
E alegando querer uma vida normal, começando por matar o próprio pai a sangue frio e ficando totalmente sozinho no mundo, que ótimo recomeço, mas como o personagem é irritante e sem carisma, ninguém se importa
Outra coisa que me irritou nessa temporada é como as coisas acontecem sem maiores explicações. A autora do podcast de True Crime deveria ser mais esperta, não lembro como ela acabou nas mãos de Kurt, que ela sabia ser um serial killer, talvez depois do jantar com a xerife que ela manda ficar de olho no Dexter.
Todos os personagens chegam na hora certa, os policiais quando Dex vai matar o traficante e o fabricante de drogas e Kurt liga os pontos que Dexter matou seu filho, só porque tinha cinzas na roupa dele.
A morte de Logan foi injusta. Não fica claro o que acontece depois, se Bautista e Angela esclareceram o caso do Bay Harbor Butcher provando que Doakes era inocente, o que seria justo, se ela se contenta em resolver o caso dos assassinatos de Iron Lake. Era para ser um final fechado, mas deixou margens.
Servant (2ª Temporada)
3.5 88Um episódio por semana, sério?