A 4ª temporada de Black Mirror é, sem dúvidas, a mais oscilante da série. Há excelentes episódios aqui, como Hang the Dj e Black Museum; outros de menor qualidade, mas ainda assim bons, como USS Callister e Arkangel; mas também capítulos péssimos e sem profundidade alguma, como Crocodile e Metalhead. Por isso, essa temporada é a pior e mais decepcionante, porém, mesmo assim, há vários bons momentos para serem conferidos aqui.
É simples, lembra um pouco as Olimpíadas do Faustão até, mas é super divertido. Engraçado como, apesar dos obstáculos se repetirem, em nenhum momento enjoa, algo auxiliado pela edição que não faz questão de mostrar o percurso inteiro de cada participante. Aliás, Rafinha bastos mostra aqui que é sim um apresentador competente, até o Anderson Silva cresce ao lado dele. Repito, é bastante simples, mas um passatempo bem bacana.
Se comparado a O.J.: Made in America, a série deixa de fora informações importantes sobre caso, como o forte debate social/racial da época, que é explorado de maneira rasa, por exemplo. Contudo, o roteiro é preciso em destacar o impacto que "O Julgamento do Século" teve em cada um dos envolvidos, desde a exposição midiática até a influência que isso teve em suas famílias, tornando-se uma ótima dramatização do ocorrido. Essa abordagem mais intimista dos personagens permite que o elenco tenha material para desfilar todo o seu talento com maestria, destaque para Sarah Paulson, Courtney B. Vance e Sterling K. Brown.
[...] A genialidade do documentário está em percebermos, quando as três narrativas se fundem, que O.J. foi abraçado justamente por aqueles que ele ignorava, os negros, cansados das injustiças cometidas pelo sistema contra sua raça; enquanto a elite branca passa a criticá-lo, uma vez que a criminalidade para eles estava altamente ligada com a cultura negra. Essa fusão de histórias, aliado com o contexto da época apresentado pela obra, dá um peso ao julgamento que apenas um filme com tantos minutos poderia desenvolver, ressaltando como aquele crime vai muito além de O.J. Simpson, tornando-se um profundo e amplo debate social entre duas classes. [...]
O restante da crítica em: http://www.planocritico.com/critica-o-j-made-in-america/
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Black Mirror (4ª Temporada)
3.8 1,3K Assista AgoraA 4ª temporada de Black Mirror é, sem dúvidas, a mais oscilante da série. Há excelentes episódios aqui, como Hang the Dj e Black Museum; outros de menor qualidade, mas ainda assim bons, como USS Callister e Arkangel; mas também capítulos péssimos e sem profundidade alguma, como Crocodile e Metalhead. Por isso, essa temporada é a pior e mais decepcionante, porém, mesmo assim, há vários bons momentos para serem conferidos aqui.
Ultimate Beastmaster: Brasil
4.0 90 Assista AgoraÉ simples, lembra um pouco as Olimpíadas do Faustão até, mas é super divertido. Engraçado como, apesar dos obstáculos se repetirem, em nenhum momento enjoa, algo auxiliado pela edição que não faz questão de mostrar o percurso inteiro de cada participante. Aliás, Rafinha bastos mostra aqui que é sim um apresentador competente, até o Anderson Silva cresce ao lado dele. Repito, é bastante simples, mas um passatempo bem bacana.
American Crime Story: O Povo Contra O.J. Simpson (1ª Temporada)
4.5 582 Assista AgoraSe comparado a O.J.: Made in America, a série deixa de fora informações importantes sobre caso, como o forte debate social/racial da época, que é explorado de maneira rasa, por exemplo. Contudo, o roteiro é preciso em destacar o impacto que "O Julgamento do Século" teve em cada um dos envolvidos, desde a exposição midiática até a influência que isso teve em suas famílias, tornando-se uma ótima dramatização do ocorrido. Essa abordagem mais intimista dos personagens permite que o elenco tenha material para desfilar todo o seu talento com maestria, destaque para Sarah Paulson, Courtney B. Vance e Sterling K. Brown.
O.J.: Made in America
4.7 122[...] A genialidade do documentário está em percebermos, quando as três narrativas se fundem, que O.J. foi abraçado justamente por aqueles que ele ignorava, os negros, cansados das injustiças cometidas pelo sistema contra sua raça; enquanto a elite branca passa a criticá-lo, uma vez que a criminalidade para eles estava altamente ligada com a cultura negra. Essa fusão de histórias, aliado com o contexto da época apresentado pela obra, dá um peso ao julgamento que apenas um filme com tantos minutos poderia desenvolver, ressaltando como aquele crime vai muito além de O.J. Simpson, tornando-se um profundo e amplo debate social entre duas classes. [...]
O restante da crítica em: http://www.planocritico.com/critica-o-j-made-in-america/