Ótimo filme que fica ainda melhor com a informação de que seu lançamento irritou grupos religiosos de extrema direita e toda a galerinha "pró-vida", que, obviamente, tentou um boicote.
Com atuação da Kristen Stewart em Personal Shopper e Spencer logo aí, vai ficando cada vez mais difícil dizer que Stewart não está no patamar das grandes atrizes dessa nova geração.
Além disso, a condução de Olivier Assayas é primorosa. Numa primeira visita é impossível saber para onde o filme está indo, tamanha originalidade do roteiro. Destaque para a sequência hitchcockiana das mensagens de texto e para as sequências que dialogam com o gênero terror.
O filme lembra bastante (em alguns aspectos) A Ghost Story. de David Lowery, devido à forma como ambos diretores abordam o sentimento de luto. Definitivamente vale uma sessão dupla.
Jef Costello é um homem misterioso cujo passado não é dado pelo roteiro, sendo assim, pouquíssima informação é revelada sobre a personagem, e o que é revelado não é mastigado para o espectador. Cabe a quem assiste juntar as peças dispostas na narrativa para entender melhor o contexto da trama. Contudo, o foco não é o antes, ou o depois, é o agora: o curto período de tempo em que a câmera acompanha as personagens em cena. Melville, como roteirista, deu vida a personagens que falam pouco e em seus silêncios revelam partes ocultas e fascinantes do enredo. Como diretor, deu o tom perfeito ao retratar essas personagens com uma grande melancolia marcada pelos enquadramentos marcantes e planos longos e estáticos, como o que abre o filme, que contrastam fortemente com a violência dos movimentos de uma câmera nervosa nas cenas em que Costello precisa mostrar seu lado mais violento ou fugir de situações perigosas.e
As narrações são muito constantes e invasivas, o que atrapalha o ritmo do filme. Em diversos momentos, o narrador entrar para expor lacunas da história que não são mostradas pela câmera.
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Desgrávida
3.6 84Ótimo filme que fica ainda melhor com a informação de que seu lançamento irritou grupos religiosos de extrema direita e toda a galerinha "pró-vida", que, obviamente, tentou um boicote.
Personal Shopper
3.1 384 Assista AgoraCom atuação da Kristen Stewart em Personal Shopper e Spencer logo aí, vai ficando cada vez mais difícil dizer que Stewart não está no patamar das grandes atrizes dessa nova geração.
Além disso, a condução de Olivier Assayas é primorosa. Numa primeira visita é impossível saber para onde o filme está indo, tamanha originalidade do roteiro. Destaque para a sequência hitchcockiana das mensagens de texto e para as sequências que dialogam com o gênero terror.
O filme lembra bastante (em alguns aspectos) A Ghost Story. de David Lowery, devido à forma como ambos diretores abordam o sentimento de luto. Definitivamente vale uma sessão dupla.
O Samurai
4.2 145Jef Costello é um homem misterioso cujo passado não é dado pelo roteiro, sendo assim, pouquíssima informação é revelada sobre a personagem, e o que é revelado não é mastigado para o espectador. Cabe a quem assiste juntar as peças dispostas na narrativa para entender melhor o contexto da trama. Contudo, o foco não é o antes, ou o depois, é o agora: o curto período de tempo em que a câmera acompanha as personagens em cena. Melville, como roteirista, deu vida a personagens que falam pouco e em seus silêncios revelam partes ocultas e fascinantes do enredo. Como diretor, deu o tom perfeito ao retratar essas personagens com uma grande melancolia marcada pelos enquadramentos marcantes e planos longos e estáticos, como o que abre o filme, que contrastam fortemente com a violência dos movimentos de uma câmera nervosa nas cenas em que Costello precisa mostrar seu lado mais violento ou fugir de situações perigosas.e
Jules e Jim - Uma Mulher Para Dois
4.1 335 Assista AgoraAs narrações são muito constantes e invasivas, o que atrapalha o ritmo do filme. Em diversos momentos, o narrador entrar para expor lacunas da história que não são mostradas pela câmera.