Boa comédia. Todos os personagens apresentam problemas particulares que de alguma maneira aprisionam em suas vidas e que, ao longo da trama, buscam resolve-los.
[/spoiler] Assim, a roqueira e suas músicas alternativas/não comerciais que não atraem público; a acessora de imprensa da primeira ministra em relação ao seu pai; a blogueira e seu estilo introspectivo simbolizada pela difícil dicção; os dilemas da ex-modelo infanto-juvenil e sua atual carreira executiva; o sigilo sobre a sexualidade do namorado de Ofer; e a melancolia de Anat ante a crise conjugal.
E a participação no concurso musical - apesar de dúvidas suscitadas quanto à qualidade deste evento - desencadeia uma libertação desses carismáticos personagens em suas vidas diante de seus respectivos problemas. A partir da música, criada por improviso para animar Anat, as amizades se fortalecem, diferenças são amenizadas (inclusive quanto à fé, de modo que Efrat supera a sua descrença religiosa e assente com a oração momentos antes da apresentação) e os problemas de cada um tornam-se sanados.
Um detalhe: tomando por base este filme (o que evidentemente não pode ser tomado como conclusivos quanto a análise de aspectos culturais) nota-se como o Brasil é reacionário em relação a certas questões, como a sexualidade. Enquanto o beijo gay é tratado como tabu (nas novelas, por exemplo), nessa produção cinematográfica israelense isso acontece de forma natural e nem chega a ser um dilema na história...
Bom filme. Apresenta uma história bem linear, com acontecimentos um tanto previsíveis. Entre os pontos positivos do filme está o humor, que é de ótimo gosto; e também a atuação dos protagonistas.
Um bom filme biográfico. Talvez, um aspecto pouco explorado no filme é a condição de extrema penúria que havia na prisão em que Oscar Wilde esteve confinado por 2 anos. A miserabilidade lá foi extrema e o filme pouco enfatiza isso ou, ao menos, passa a impressão de que se trata de uma penitenciária qualquer - o que não é o caso. Mas no filme, felizmente, enfatiza a imaturidade, futilidade e egoísmo de Bosie que, aliado ao amor de Oscar Wilde, exerce influência decisiva sobre este. E há também uma ênfase na questão da lealdade de Robie para com Oscar, o único amigo que lhe restou após a sua falência.
É um filme de muitas qualidades. Com naturalidade impressionante, os atores interpretam seus personagens e mostram uma história que contraria a velha máxima falaciosamente reproduzida por muitos: de que, com esforço e talento toda e qualquer pessoa atinge o sucesso. Nem sempre - ou, em muitos casos, isso não acontece! Ao contrário do que é comumente dito, a falta de sucesso não é consequência de pouco talento e perseverança.
Embora seja de outra temática, o filme "Á Procura da Felicidade" (com Will Smith) vai ao encontro dessa ideia comum (e bem questionável), na medida que reproduz o pensamento de que os mais aptos, sagazes e capazes sempre vencem. Essa é a ideia que o filme americano passa.
Para Bianca (Karine Telles) talento, perseverança e sagacidade não faltam. Mas o sucesso na carreira é uma outra coisa muito distante. E drama que ocorre no final do filme, que impede atingir o sucesso, não é culpa sua...
[spoiler][/spoiler] Muito bom filme! Gosto de filmes com final "em aberto". Os Flashbacks ajudam muito no enredo e na compreensão da história, sobretudo para chegar a revelação do grande drama que envolve Gil e Otávio. Apenas achei que o final (o momento em que Leila revela ao Gil a 'tragédia grega') ocorreu de uma forma pouco natural ou um tanto fora do ritmo da história.
O segredo do Felipe (Blat) não é tratado como mistério para quem assiste (fica claro que ele se apropriou da obra do amigo falecido).
Mas é daí que muita coisa acontece: os livros que Felipe escreveu eram de menor qualidade em relação à obra apropriada, a ponto de o próprio amigo Cazé (Júlio Andrade) não poupar críticas em sua coluna; a angustiante vida do Felipe ante a memória da morte do Rafa; a inveja que Felipe demonstrou (juntamente com os elogios) ao Rafa sobre o livro deste, momentos antes do fatídico acidente; que a Silvana (Maria Ribeiro) tinha razão quando sentiu que no livro havia uma descrição igual a um momento que vivera com o seu namorado Rafa.
Além disso, com a apropriação feita pelo Felipe da obra do Rafa, os amigos não puderam saber do notável talento literário que o falecido tinha. Até mesmo como pessoa o Rafa era melhor: se arriscou para salvar um pássaro, enquanto que Felipe, livre de quaisquer riscos, sequer ajuda um besouro em dificuldades. E a carta do Rafa mostrou-se como algo profético: eles não mudaram o mundo, mas o mundo a eles - ou melhor, ao Felipe: este conquistou o sucesso literário, fama e riqueza às custas da obra escrita pelo amigo.
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Confia em Mim
3.2 283 Assista AgoraFilme estilo 'Supercine' (se é que ainda existe)...
Cupcakes - Música e Fantasia
3.2 14Boa comédia. Todos os personagens apresentam problemas particulares que de alguma maneira aprisionam em suas vidas e que, ao longo da trama, buscam resolve-los.
[/spoiler] Assim, a roqueira e suas músicas alternativas/não comerciais que não atraem público; a acessora de imprensa da primeira ministra em relação ao seu pai; a blogueira e seu estilo introspectivo simbolizada pela difícil dicção; os dilemas da ex-modelo infanto-juvenil e sua atual carreira executiva; o sigilo sobre a sexualidade do namorado de Ofer; e a melancolia de Anat ante a crise conjugal.
E a participação no concurso musical - apesar de dúvidas suscitadas quanto à qualidade deste evento - desencadeia uma libertação desses carismáticos personagens em suas vidas diante de seus respectivos problemas. A partir da música, criada por improviso para animar Anat, as amizades se fortalecem, diferenças são amenizadas (inclusive quanto à fé, de modo que Efrat supera a sua descrença religiosa e assente com a oração momentos antes da apresentação) e os problemas de cada um tornam-se sanados.
Um detalhe: tomando por base este filme (o que evidentemente não pode ser tomado como conclusivos quanto a análise de aspectos culturais) nota-se como o Brasil é reacionário em relação a certas questões, como a sexualidade. Enquanto o beijo gay é tratado como tabu (nas novelas, por exemplo), nessa produção cinematográfica israelense isso acontece de forma natural e nem chega a ser um dilema na história...
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Elsa & Fred – Um Amor de Paixão
3.7 82 Assista AgoraBom filme. Apresenta uma história bem linear, com acontecimentos um tanto previsíveis. Entre os pontos positivos do filme está o humor, que é de ótimo gosto; e também a atuação dos protagonistas.
O Reencontro
3.5 151Um bom filme "Sessão da Tarde" de luxo.
Wilde – O Primeiro Homem Moderno
3.7 91Um bom filme biográfico. Talvez, um aspecto pouco explorado no filme é a condição de extrema penúria que havia na prisão em que Oscar Wilde esteve confinado por 2 anos. A miserabilidade lá foi extrema e o filme pouco enfatiza isso ou, ao menos, passa a impressão de que se trata de uma penitenciária qualquer - o que não é o caso.
Mas no filme, felizmente, enfatiza a imaturidade, futilidade e egoísmo de Bosie que, aliado ao amor de Oscar Wilde, exerce influência decisiva sobre este. E há também uma ênfase na questão da lealdade de Robie para com Oscar, o único amigo que lhe restou após a sua falência.
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Riscado
3.8 78 Assista AgoraÉ um filme de muitas qualidades. Com naturalidade impressionante, os atores interpretam seus personagens e mostram uma história que contraria a velha máxima falaciosamente reproduzida por muitos: de que, com esforço e talento toda e qualquer pessoa atinge o sucesso. Nem sempre - ou, em muitos casos, isso não acontece! Ao contrário do que é comumente dito, a falta de sucesso não é consequência de pouco talento e perseverança.
Embora seja de outra temática, o filme "Á Procura da Felicidade" (com Will Smith) vai ao encontro dessa ideia comum (e bem questionável), na medida que reproduz o pensamento de que os mais aptos, sagazes e capazes sempre vencem. Essa é a ideia que o filme americano passa.
Para Bianca (Karine Telles) talento, perseverança e sagacidade não faltam. Mas o sucesso na carreira é uma outra coisa muito distante. E drama que ocorre no final do filme, que impede atingir o sucesso, não é culpa sua...
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Teus Olhos Meus
4.0 577[spoiler][/spoiler] Muito bom filme! Gosto de filmes com final "em aberto".
Os Flashbacks ajudam muito no enredo e na compreensão da história, sobretudo para chegar a revelação do grande drama que envolve Gil e Otávio.
Apenas achei que o final (o momento em que Leila revela ao Gil a 'tragédia grega') ocorreu de uma forma pouco natural ou um tanto fora do ritmo da história.
Entre Nós
3.6 619 Assista AgoraO segredo do Felipe (Blat) não é tratado como mistério para quem assiste (fica claro que ele se apropriou da obra do amigo falecido).
Mas é daí que muita coisa acontece: os livros que Felipe escreveu eram de menor qualidade em relação à obra apropriada, a ponto de o próprio amigo Cazé (Júlio Andrade) não poupar críticas em sua coluna; a angustiante vida do Felipe ante a memória da morte do Rafa; a inveja que Felipe demonstrou (juntamente com os elogios) ao Rafa sobre o livro deste, momentos antes do fatídico acidente; que a Silvana (Maria Ribeiro) tinha razão quando sentiu que no livro havia uma descrição igual a um momento que vivera com o seu namorado Rafa.
Além disso, com a apropriação feita pelo Felipe da obra do Rafa, os amigos não puderam saber do notável talento literário que o falecido tinha. Até mesmo como pessoa o Rafa era melhor: se arriscou para salvar um pássaro, enquanto que Felipe, livre de quaisquer riscos, sequer ajuda um besouro em dificuldades.
E a carta do Rafa mostrou-se como algo profético: eles não mudaram o mundo, mas o mundo a eles - ou melhor, ao Felipe: este conquistou o sucesso literário, fama e riqueza às custas da obra escrita pelo amigo.
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