Se tivesse que definir Sudoeste em apenas uma palavra, seria: TEMPO. O filme tem um tempo próprio, um tempo que não é o nosso. Os planos intermináveis, longos, nos deixam com a respiração em suspenso e não nos permitem tirar os olhos da tela. Não sabemos se o tempo passa rápido para a sua personagem ou se o tempo pra gente é que parou. Sudoeste é o vento que traz a chuva. E a cena final é algo inexplicável. Quando a voz pede para que a personagem em seu leito de morte feche os olhos. Eu também a obedeci. Fechei os olhos. Ouvir aquela chuva caindo foi de arrepiar. Abri os olhos novamente ao mesmo tempo que a janela do quarto que dava para o quintal. A chuva caindo sobre as crianças brincando... é o tempo que recomeça, só que dessa vez, como ela gostaria que fosse. Perfeito! Fiquei feliz de assistir ao longa de estréia de Eduardo Nunes, diretor que já tem algum chão, mas muita estrada pela frente. Fico feliz só de pensar que esse é o primeiro e na expectativa do que vem por aí.
Sudoeste
3.8 49Se tivesse que definir Sudoeste em apenas uma palavra, seria: TEMPO.
O filme tem um tempo próprio, um tempo que não é o nosso.
Os planos intermináveis, longos, nos deixam com a respiração em suspenso e não nos permitem tirar os olhos da tela. Não sabemos se o tempo passa rápido para a sua personagem ou se o tempo pra gente é que parou.
Sudoeste é o vento que traz a chuva. E a cena final é algo inexplicável. Quando a voz pede para que a personagem em seu leito de morte feche os olhos. Eu também a obedeci. Fechei os olhos. Ouvir aquela chuva caindo foi de arrepiar. Abri os olhos novamente ao mesmo tempo que a janela do quarto que dava para o quintal. A chuva caindo sobre as crianças brincando... é o tempo que recomeça, só que dessa vez, como ela gostaria que fosse. Perfeito!
Fiquei feliz de assistir ao longa de estréia de Eduardo Nunes, diretor que já tem algum chão, mas muita estrada pela frente. Fico feliz só de pensar que esse é o primeiro e na expectativa do que vem por aí.